Na manhã desta sexta-feira (15), representantes das entidades de pesquisa e político-organizativas que defendem a manutenção da carga horária atual das disciplinas de Sociologia, Filosofia e Artes na grade curricular do Ensino Médio, estiveram no Núcleo Regional de Educação (NRE) de Curitiba para entrega o documento solicitando a revogação da Instrução Normativa 011/2020.
O professores Gabriel Sorrentino, Carolina Maia, Paulo Vieira, Edimara Domingues Oliveira e Jordana Almeida, do Coletivo de Humanidades foram recepcionados(as) pelo Chefe do NRE Guilherme Frecceiro Bittar de Souza e pelo assessor técnico Joel Bandeira.
O secretário Executivo de Formação Política-Sindical e Cultura, professor Paulo Viana comenta que a reunião foi mais uma tentativa de dar visibilidade à defesa das entidades pela formação humana dos(as) estudantes paranaenses. “Vamos fazer um protocolo virtual do documento, mas recebemos a informação que vão levar a diante este debate. Dissemos também que reconhecemos a importância da Lingua Portuguesa e Matemática e que acreditamos que a extensão seja um equívoco pois os alunos já têm contato com a disciplina, desde as séries iniciais, ao contrário das disciplinas de Sociologia, Filosofia e Artes”, comenta o professor.
Veja aqui a lista das entidades que assinaram o documento
“Os alunos estão nos bancos escolares também com uma expectativa de formação cidadã e reflexiva. Levamos em consideração e apresentamos vários estudos que comprovam que a formação humana é fundamental para uma sociedade desenvolvida. Ressaltamos ainda os problemas de organização pedagógica e percebemos que a busca pelo diálogo que fizemos foi positiva”, avalia a professora Edimara Domingues de Oliveira, representante do Coletivo de Humanidades.
“Mesmo que não haja a reversão deste movimento, foi uma reunião importante. Afinal, onde está o protagonismo que o secretário Renato Feder tanto diz que nós educadores temos, sendo que fomos avisados de maneira totalmente informal, em grupos de WhatsApp, sobre a alteração das aulas?”, evidencia a professora.
A APP-Sindicato seguirá cobrando do governo a reversão da medida pois acredita que é necessário que propostas de mudança sejam apresentadas e debatidas com a comunidade escolar, com pesquisadores da área da educação e, sobretudo, com os profissionais que desempenham as funções de ensino nas unidades escolares
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