A Internacional da Educação (IE) celebra 25 anos no próximo dia 26. Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que integra a entidade, estarão presentes nos debates e nas atividades comemorativas, com início marcado para segunda-feira (22), em Bruxelas, na Bélgica. A programação prevê, ainda, reunião do Conselho Executivo e seminário com o tema “Nossos valores, nosso futuro”, dentre as ações que marcam as bodas de prata.
Fazem parte da comitiva da CNTE o presidente, Heleno Araújo, a secretária geral e vice-presidente do Comitê Regional da IE para a América Latina (IEAL), Fátima Silva, e o secretário de Relações Internacionais e vice-presidente da IE, Roberto Franklin de Leão. Dentre as discussões em pauta, estão previstas a apresentação das mudanças do estatuto e reflexões sobre os enfrentamentos cotidianos dos trabalhadores em educação, como os ataques à educação pública e a desvalorização profissional.
“Estamos com a campanha mundial contra a privatização da educação e pela defesa da educação pública como direito. Também, dentre as lutas, estão aquelas que incentivam a participação das mulheres na direção de sindicatos e a atuação como protagonistas na sociedade”, esclarece Leão, ao mencionar as conquistas da IE ao longo dos anos, acompanhadas de perto pela CNTE.
Sobre a Internacional da Educação
Com reconhecido trabalho a favor da Educação, a IE atua como federação de associações e de 401 sindicatos, em 171 países e territórios e representa mais de 32.5 milhões de educadores em todo o mundo, em instituições que vão desde a educação para a infância até ao ensino superior. Tem sede na capital belga e é composta por estruturas regionais nos continentes.
Entre os principais objetivos da IE estão a promoção das causas das organizações de docentes e outros profissionais da educação, a promoção da aplicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos por meio do desenvolvimento da educação e da força coletiva dos professores e dos outros profissionais da educação e o apoio e a promoção da liberdade profissional dos professores e dos profissionais da educação.
Fonte: CNTE