Em defesa dos direitos dos educadores, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) buscou apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em relação à Jornada de Lutas em Defesa da Escola Pública e pela Valorização de seus Profissionais.
Na terça-feira (14), as duas entidades estiveram juntas, momento em que a CNTE percebeu preocupação da Conferência em relação às reformas trabalhista e da previdência. Na ocasião, Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB, afirmou que, caso aprovadas, as reformas atingirão as classes mais humildes do Brasil. Para que isso não ocorra, ele enfatizou a necessidade de o povo ir às ruas para pressionar os parlamentares contra as reformas.
Segundo o presidente da CNTE, Heleno Araújo, a razão em procurar a CNBB foi uma preocupação das suas entidades de base (50 filiadas em todo o país que representam cerca de 4,8 milhões de trabalhadores nas escolas públicas de nível médio) para com os direitos dos educadores. “Vamos construir uma posição conjunta e fazer uma ação reforçada nos municípios com as pessoas mais pobres para evitar que seus direitos sejam atingidos”, afirmou Heleno.
A CNTE busca apoio das diversas entidades nacionais de várias categorias que comungam com a posição de lutar pelos direitos dos trabalhadores. A CNBB é uma delas. Nos próximos dias, a Conferência divulgará nota contra as reformas propostas pelo governo.
Fonte: CNTE