Cinco meses após massacre, justiça inicia processo contra Richa

Cinco meses após massacre, justiça inicia processo contra Richa


Três meses após o Ministério Público protocolar a ação civil pública apontando o relatório final das investigações sobre o Massacre do dia 29 de abril, a justiça finalmente dá início ao processo contra o governador Beto Richa, o ex-secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, e o ex-comandante da Polícia Militar, César Kogut. Além deles, também o ex-subcomandante da PM, Nerino Mariano de Brito, o coronel Arildo Luís Dias e o tenente-coronel Hudson Leôncio Teixeira.

A ação foi protocolada pelo Ministério Público no dia em que o massacre completava 2 meses  No último dia 25 de setembro, a juíza Patrícia Almeida Gomes Bergonse recebeu o processo e deve dar continuidade pela 5ª Vara da Fazenda Pública.

Nesta terça-feira (29), dia em que a categoria relembra os cinco meses após o Massacre contra os(as) servidores(as), o presidente da APP-Sindicato destaca que a violência jamais será esquecida pelos educadores(as). “O que queremos é que os responsáveis sejam punidos. Foi um massacre o que aconteceu no Centro Cívico da capital paranaense e é inadmissível que ninguém ainda tenha sido responsabilizado”, declara.

Segundo ele, mesmo depois de cinco meses após a tragédia, as escolas, estudantes e educadores(as) ainda sofrem a truculência de um governo que, infelizmente, trata a educação como prioridade “apenas nas palavras”. “Na prática o que se vê é um governo autoritário tentando fazer das escolas um negócio, instituindo políticas de austeridade onde deveria haver investimentos” conclui Hermes.

A APP-Sindicato acompanha a ação civil pública. Você também pode acompanhar pelo site do Tribunal de Justiça do Paraná.

Para acessar o processo clique no link de Consulta Pública do Projudi: Clique aqui (para acompanhar, digite o número do processo : 00041264120158160004)

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