Chapa 4

Chapa 4


Chapa dos Educadores em Luta Contra o Golpe

GILSON MEZAOROBBA PARA PRESIDENTE DA APP

Preocupados com essa situação, educadores ligados ao movimento sindical Educadores em Luta (Corrente Sindical Nacional Causa Operária), simpatizantes e militantes de outros partidos de esquerda, criaram a chapa 4. O candidato a presidente é o Professor Gilson Mezarobba, um experiente militante da esquerda, que já atuou na direção do núcleo sindical de Guarapuava por vários anos, foi dirigente do PT e, nos dois últimos anos, está militando no PCO.

Esses militantes entendem que o golpe de estado de 2016 deve ser combatido, pois sem isso, o ataque aos direitos dos trabalhadores só se intensifica. Que esse momento especial não deveria ter ruptura entre os quadros da esquerda, pois os golpistas estão com muita força, inclusive lançaram sua própria chapa. Que os interesses personalistas que dividem a categoria e a classe trabalhadora não podem se sobrepor a luta de classe que ocorre no Brasil. Nesse sentido, a chapa 4 foi formada para denunciar as contradições que ocorrem nessa disputa.

Será denunciado o governo que querem destruir a APP-Sindicato e a educação pública do Paraná, que massacram os educadores sem piedade, que confiscaram o dinheiro da previdência, bem como, querem impor a escola sem partido.

Por outro lado, será combatido aqueles que querem fazer uma política oportunista de ficar conseguir o aparato sindical a todo custo.Fazem demagogia na base da categoria e, ainda, se associam a setores golpistas que são entusiásticos do sindicato sem partido.

A questão do debate do golpe na categoria

O governo tucano Beto Richa é o principal ponto de suporte para o fortalecimento do grupo chamado República de Curitiba, que são os elementos centrais do golpe que está em curso no Brasil e não tem sinal de refluxo.

Nesse governo tucano a educação é um dos seus principais alvos de ataque, isso ficou muito claro com as medidas de corte que tentou impor em 2015, porém não conseguiu implantar na totalidade devido à resistência dos educadores.

Richa tenta implantar as políticas imperialistas de privatização e terceirização do ensino, destruindo as bases das políticas públicas necessárias para que a educação oferecida pelo estado ganhe contornos necessários para atender as demandas da população paranaense.

As avaliações externas são usadas pelos governantes para afirmarem que as escolas públicas são atrasadas e inoperantes, enquanto os números das escolas privadas mostram que são superiores, mesmo com os salários altamente inferiores. Isso é uma grande farsa, porque não manifesta a realidade dos estudantes da rede pública, que, em muitos casos tem uma origem de exploração, dificuldades de sobrevivência, desemprego, falta de terra, fome entre outras situações que desfavorecem o desenvolvimento educacional desses sujeitos específicos.

Uma das ação advindas das demandas do imperialismo é o processo de terceirização de escolas para empresas, dezenas de escolas do Paraná já estão nas mãos de empresas como Klabin, Souza Cruz, Bradesco e outras empresas que impõe aos alunos a forma neoliberal de ver o mundo.

Para ter êxito nos seus objetivos e enfraquecer a maior força opositora de seu governo, os governantes neoliberais do nosso estado procuram enfraquecer o nosso sindicato de várias formas. Uma delas foi criar uma chapa para tentar levar a APP para dentro do Palácio Iguaçu. Para isso criou sua própria chapa, com educadores ligados a partidos de direita e favoráveis as políticas de privatização e destruição do ensino público.

Por outro lado, grupos que causam confusão nas lutas dos trabalhadores do país estão tentando entrar no sindicato pela via da coligação com grupos opositores da atual direção, colocando em pauta a possibilidade de desfiliar da CUT, a maior central sindical do Brasil, a única que consegue mobilizar os trabalhadores em grande quantidade em momentos de greve geral e outros movimentos de lutas classistas.

Nessa situação, a chapa 4 combate os discursos de escola sem partido e sindicato sem partido. Pois, essa história de sindicato sem partido é pura enganação…Já que todos os candidatos são ligados a partidos políticos.

Achamos que os candidatos da chapa 1 busca uma política de conciliação com o governo. Porém das três, esta ainda estaria mais à esquerda, pois estão lutando contra o golpe, mesmo de uma maneira tímida, e ainda, não carregam golpistas entre os seus quadros de candidatos.

Estamos nessa eleição para levar a categoria a lutar contra o golpe, defendendo o sindicato dos golpistas. Lutar contra o golpe da aliança imperialista e traidores da pátria significa o fortalecimento de todos os ataques contra a categoria e contra a população brasileira, já que a APP-Sindicato é o quinto maior sindicato dos pais.

Não temos condições de ganhar a eleição, contudo podemos atuar para impedir que golpistas tomem o sindicato da categoria. Além disso, defendemos o fortalecimento da relação com os partidos de esquerda de defendem o Brasil e lutam contra o golpe. Nesse sentido, não tem como negar a importância de ampliar a representação da categoria no congresso e na assembleia legislativa.                     Enquanto temos dois deputados defendendo os nossos interesses, a bancada da educação privada e neoliberal tem dezenas. Para superar essa dificuldade política dos trabalhadores, defendemos uma política que procura apoiar os candidatos que defendem a nossa classe e nossa categoria.

 

Propostas da chapa 4:

– Lutar contra o golpe;

– Reforçar a formação político sindical e retomar os cursos proporcionados pelo sindicato em todas as cidades possíveis;

– Campanha para aumento de filiados, aposentados, municipais, PSS;

– Buscar contato maior com a base;

– Manutenção da filiação com a CUT;

– Apoio de aos partidos políticos que tem em seus candidatos vínculo com a classe trabalhadora e a nossa categoria de educadores;

– Combate as políticas neoliberais e imperialistas;

– Defender e exigir concursos públicos;

– Melhorar a comunicação do sindicato com o restante do estado;

– Defender o atual plano de carreira e buscar melhorias;

– Lutar pelas horas atividades previstas por lei e sua ampliação;

– Exigir do governo o reconhecimento e melhorias salariais dos educadores com mestrado e doutorado;

– Ações contrárias ao assédio moral que ocorre nas mais diversas instâncias da rede pública;

– Defesa do atual formato da previdência estadual;

– Defesa de políticas que valorizem os funcionários e aposentados;

– Defesa dos educadores municipais, buscando melhorias salarias e formação necessária para o desenvolvimento do trabalho;

– Combater o projeto do governo de terceirização do ensino e outras demandas que vão surgindo do decorrer do mandato.

 

Se você é favorável a esse projeto sindical, no dia 19 de setembro vote chapa 4 – Educadores em Luta Contra o Golpe

 

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