Centrais Sindicais se unem para defender emprego e direitos dos(as) trabalhadores(as)

Centrais Sindicais se unem para defender emprego e direitos dos(as) trabalhadores(as)


Na manhã de hoje (16), as principais centrais sindicais de todo o país se uniram em ato que inicia a organização de uma greve geral contra a retirada de direitos que está em curso no Brasil. Em Curitiba, o ato foi na Praça Santos Andrade, local que recebeu o Circo da Democracia até o dia de ontem e foi renomeado simbolicamente como a Praça da Democracia.

Segundo o secretário geral da Central Única dos(as) Trabalhadores(as) do Paraná (CUT-PR) e da categoria dos bancários, Márcio Kieller, esse dia foi convocado nacionalmente para que seja o Dia Nacional de Luta por Emprego e Garantia de Direitos, como um anúncio da preparação para a Greve Geral dos(as) Trabalhadores(as). “Quem está pagando a conta são as trabalhadoras e trabalhadores, que de alguma forma estão sendo atingidos, seja com privatização, retirada de direitos, ataque à educação e a universidade pública. Uma greve geral é muito complicada de organizar, então nós temos que primeiro fazer o convencimento da base, a base precisa entender o que está acontecendo no Brasil, porque os grandes meios de comunicação, infelizmente, estão fazendo um desserviço neste sentido não informando o que de fato esse golpe significa”, explica.

A APP-Sindicato também esteve presente no ato, por entender que toda a classe trabalhadora precisa se unir neste momento para fortalecer a luta contra o retrocesso. É o que explica a Secretária de Organização da APP, professora Tereza Lemos. “É mais complicado unir as forças se as categorias não param no mesmo dia, por isso precisamos nos organizar juntos. Essa votação nacional do PL 257 e da PEC 241 tem uma relação direta com a nossa vida profissional aqui. O governo do Paraná está com um projeto de lei na Assembleia Legislativa, a LDO, aguardando ser aprovado o PL 257 em Brasília para ele colocar em votação aqui. A LDO tira o reajuste para o funcionalismo público, que é o nosso caso, dos educadores. É a data-base que nós negociamos com o governo na greve do ano passado, que deveremos receber em janeiro de 2017, mas esse reajuste não está previsto na LDO. O PL 257 acaba com a nossa carreira, acaba com o serviço público de modo geral”, diz Tereza.

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