Centenas saem às ruas, em Curitiba, contra o golpe e em apoio à democracia!

Centenas saem às ruas, em Curitiba, contra o golpe e em apoio à democracia!


A praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, foi o ponto de concentração de centenas de pessoas que participaram, no final da tarde desta quarta-feira (16), para protestar contra o golpe. O mote das mobilizações, que ocorrem em todo o Brasil, foi: ‘Não vai ter golpe’. No Paraná, a atividade foi organizada pelo ‘Fórum 29 de Abril’, criado a partir do ataque sofrido pelos(as) educadores(as) no primeiro semestre deste ano. Durante todo o ato, os gritos de ordem variaram entre ‘Fora Cunha!’ e ‘Não vai ter golpe’. Segundo Dary Becki Filho, da direção nacional da Federação Única dos Petroleiros (Fupe), estes atos são uma mobilização contra as tentativas de golpe em curso no Brasil e fazer a defesa da democracia.

“O nosso grande eixo é a defesa da democracia, que é muito jovem e tênue, que não pode ser atacada por uma questão casuística. Então, apelar por um impeachment, um movimento tão radical, sem ter um motivo claro e devido de crime, de responsabilidade do presidente ou presidenta, é um ato contra a democracia. É querer mudar a regra do jogo enquanto o jogo está em andamento. E isto é uma coisa que não podemos aceitar. Porque se aceitarmos este ato casuísta, significa a instalação da barbárie, que é a lei de quem tem mais força, não o Estado de Direito”, afirmou Becki.

Para a presidenta da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), a mobilização também é pela saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal dos Deputados e contra à política econômica de Joaquim Levy, ministro da Fazenda. “Defendemos o Estado Democrático de Direito, a governabilidade do país, a manutenção de um governo legitimamente eleito. Não aceitamos golpes ou tentativas antidemocráticas de tomada de poder. Também estamos dizendo que alguém denunciado, como o Eduardo Cunha, não pode continuar presidente da Câmara dos Deputados, representando de um dos maiores poderes da República. Ele está por trás de graves ataques aos trabalhadores, como, por exemplo, a aprovação do projeto que regulamenta a terceirização. E nós não vamos aceitar isto”, salientou Regina.

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