Na luta contra a aprovação do Pacotaço, dirigentes da APP-Sindicato e os(as) manifestantes que entraram ontem (10) para assistir a primeira votação do ‘Pacotaço’, continuam firmes na permanência na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
Na Casa do Povo, por volta das 10h da manhã de hoje (11), a direção estadual da APP foi informada sobre a judicialização da ocupação do Plenário. O presidente do Sindicato, professor Hermes Silva Leão, recebeu a notícia da reintegração de posse. De acordo com a ação, desde às 5h da manhã, o Sindicato está sendo multado por permanecer na Alep (10 mil reais por hora).
O presidente da APP analisou a intencionalidade da manobra: “Isso demonstra que vivemos em uma ditadura. Só fomos notificados depois de horas. Mas, ficaremos aqui até uma análise do nosso departamento jurídico. Repudiamos a atitude do governador e da mesa diretora em judicializar o movimento de greve”, conclui o presidente da APP.
No final da manhã, a comissão de negociação da greve, reuniu-se com o líder do governo Luiz Cláudio Romanelli, para, novamente, buscar a retirada dos projetos 06/15 e 60/15 de pauta e manifestar-se contrária a decisão da bancada governista em transformar a próxima sessão em comissão geral e assim, acelerar a votação final do Pacote de alterações na carreira dos(as) servidores(as).
Na contramão da manifestação pacífica e dando mais um sinal dos desrespeito aos trabalhadores e trabalhadoras, o presidente da Assembleia, Ademar Traiano, convocou nova sessão para hoje às 14h30 no restaurante da Assembleia Legislativa. O presidente vai convocar outra sessão para amanhã (13), no restaurante da assembleia, para fugir das reivindicações. Até o início da tarde, a APP permanece dentro da Assembleia Legislativa para tentar que a aprovação não aconteça nas próximas horas.
