Na semana que antecedeu ao Carnaval, educadores(as) de todo Paraná levaram para fora do portão das escolas o grito de revolta contra as maldades do governador do Paraná que mudaram, drasticamente, a distribuição de aulas neste início de ano letivo. Contra a retirada de direitos e a punição arbitrária, professores(as) e funcionários(as) de escola fixaram cartazes e distribuíram panfletos para mostrar para a população o caos instaurado nas escolas públicas.
Governador, nota zero em educação – A ação, organizada pelo comando de greve, faz parte de uma sequência de atividades que explicam aos pais, mães, estudantes e comunidade paranaense os perigos das Resoluções 113 e 356, publicadas este ano. A iniciativa é para expor que professores(as) e alunos(as) estão perdendo o tempo destinado ao preparo de aulas – a hora-atividade – e que toda categoria sofre com punições na carreira (desde atrasos de salários até ameaças de retirada de aulas para aqueles e aquelas que adoecerem). A professora Adnicia Silva, do Núcleo Sindical de Paranavaí, considera que a iniciativa da categoria teve bons resultados. “Temos que dar continuidade nas atividades que informem a sociedade sobre a atual condição da Educação pública no Paraná”, avalia a professora.
Categoria, nota 10 em mobilização – Durante os próximos dias, as ações da categoria rumo à greve geral do dia 15 de março continuam. Nesta sexta-feira (03), será dia de Hora-atividade Legal. No dia 08 de março, haverá mobilização Nacional “As mulheres vão parar” – realização da Hora-atividade Legal com aula pública em frente às escolas e integração aos atos dos movimentos de mulheres. É a categoria unida, rumo à greve geral da educação! (Confira aqui o material de apoio especial para as próximas ações)