Lideranças dos sindicatos que compõem o Fórum das Entidades Sindicais (FES) entregaram na tarde desta terça-feira, 14, a pauta de reivindicação do funcionalismo público do Paraná ao líder do governo do Estado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Hussein Bakri (PSD).
Durante a reunião, os(as) dirigentes destacaram a urgência do pagamento da data-base, ou seja, a reposição da inflação nos salários. “O governo do Paraná não paga a reposição integral da inflação nos provimentos de servidoras e servidores públicos desde 2016 e a defasagem deve superar 42% em maio, que é o mês da data-base”, disse a presidente da APP-Sindicato e integrante da coordenação do FES, Walkíria Mazeto.
Além da data-base, outros itens da pauta são a isenção da contribuição previdenciária nos benefícios de aposentados(as) e pensionistas que recebem menos do que o teto do INSS (R$ 7.507,49); melhores condições de atendimento à Saúde e no sistema de perícias médicas, bem como a convocação urgente de concurso público para todas as categorias.
O líder do governo disse que pretende marcar uma reunião com a Secretaria de Estado de Administração e da Previdência (SEAP), Casa Civil e integrantes do FES na semana seguinte ao Carnaval.
A coordenação do FES também entregou ao deputado Bakri documento elaborado pela assessoria econômica que mostra que há plenas condições do governo Ratinho Junior pagar o que deve a servidoras e servidores. Confira a íntegra do documento.
APP também busca mesa de negociação com a Seed
Além das pautas em comum com o funcionalismo, a APP-Sindicato busca estabelecer uma mesa com a Secretaria da Educação para debater a valorização da categoria.
A correção do Piso Salarial Nacional do Magistério – de 14,95% – na tabela salarial dos(as) professores(as) do Paraná, com a aplicação do percentual em todas as classes e níveis, está entre as prioridades da campanha salarial da APP-Sindicato, aprovada em Assembleia da categoria no último sábado (28). O reajuste beneficiaria também os(as) aposentados(as).
O Sindicato também defende a extensão do reajuste para os(as) funcionários(as) de escola, que não têm piso regulamentado por Lei nacional.
No dia 1º abril, deve ocorrer nova Assembleia Estadual para avaliar o andamento das tratativas com o Estado. Caso o governo não dê respostas à pauta de valorização, a categoria deve avaliar a construção de uma greve.