Bolsonaro nunca mais: CNTE convoca ato nacional contra corrupção, fome e desemprego

Bolsonaro nunca mais: CNTE convoca ato nacional contra corrupção, fome e desemprego

Confederação elenca os motivos pelos quais os(as) defensores(as) da educação pública devem entoar "Fora, Bolsonaro" nas ruas e nas urnas

No dia 9 de abril, brasileiros e brasileiras sairão às ruas de centenas de cidades do país para pedir o fim do bolsonarismo. Com o mote “Bolsonaro nunca mais”, os grandes temas de reivindicação são o aumento dos combustíveis e do gás, a fome e o desemprego.

Motivos não faltam para a Educação dizer não ao bolsonarismo: logo no primeiro ano de governo, o Ministério da Educação anunciou corte para todas as universidades federais brasileiras por, supostamente, promoverem “balbúrdia” e terem baixo desempenho acadêmico.

Já na educação básica, Jair Bolsonaro falhou na garantia de educação para mais de 5 milhões de crianças e adolescentes no país. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a situação é a pior no Brasil em duas décadas. A entidade também aponta impactos grandes na nutrição e na saúde mental de crianças e adolescentes. Dentre a população que mora com menores de idade, 13% declaram que as crianças e adolescentes deixaram de comer em algum momento da pandemia por falta de dinheiro para comprar alimentos.

Bolsonaro também editou uma medida provisória para deixar de fornecer internet gratuita às escolas públicas. A MP retirou o prazo para que o governo repasse R$ 3,5 bilhões para garantir acesso a professores e alunos de instituições públicas de ensino básico.

Esse é o mesmo governo que mandou cortar 87% de verbas para a ciência e tecnologia. Em outubro de 2021, o Ministério da Economia bolsonarista diminuiu de R$ 690 milhões para R$ 89 milhões a complementação de recursos para o setor. Neste mesmo ano de 2021, Bolsonaro publicou uma portaria que zerou o reajuste do piso do magistério daquele ano, algo inédito no país.

Não bastassem os ataques citados, o Ministério da Educação está, atualmente, sem um nome definido para gerir a pasta. Com quatro ministros demitidos, Bolsonaro tem rotatividade recorde no MEC. Desde o início de 2019, já passaram pela pasta Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub, Carlos Decotelli e Milton Ribeiro: todos envolvidos em escândalos.

 

No Paraná, o ato já tem horário e local marcados: dia 9 de abril, às 14h30 na Praça Generoso Marques, no Centro de Curitiba. O grito será contra o aumento da gasolina, pela nacionalização da Petrobras, o petróleo é nosso, “Fora Paulo Guedes” e “Fora Bolsonaro”

As manifestações de 9 de abril se voltam contra a piora das condições de vida do povo brasileiro durante o governo Bolsonaro. Por isso, é importante a adesão dos trabalhadores e trabalhadoras em educação nos atos nas ruas e nas redes. Divulgue e compartilhe os materiais disponíveis aqui.

Editado de CNTE, com informações Comitê Unificado de Lutas PR

 

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