Ao invés de cumprir a Lei e aplicar a Data-Base, mais uma vez o governo do Paraná tenta dividir o funcionalismo com penduricalhos que não compõem o vencimento básico, não serão levados para a aposentadoria, excluem todos(as) os(as) aposentados(as) e deixam categorias inteiras de fora.
A bola da vez é o auxílio-alimentação de R$ 600, já concedido em dezembro a servidores(as) da segurança e, agora, estendido a trabalhadores(as) da Saúde, bem como QPPEs.
Educadores(as) e outros segmentos que têm carreira própria ficaram de fora. Aposentados(as) e funcionários(as) de escola, que já não recebem a GTE de R$ 800 – outro penduricalho criado em dezembro -, foram novamente excluídos(as) e parecem não existir para o governo Ratinho Jr.
O abandono é notadamente cruel diante da inflação descontrolada, que impacta com especial violência o preço dos alimentos.
Assim como o falso reajuste propagandeado para os(as) professores(as), o auxílio-alimentação é uma manobra para enganar a população e fazer crer que servidores(as) do Executivo são bem remunerados.
Não podemos perder o foco: a Data-Base é a luta que nos une. Beneficia igualmente todos(as) os(as) servidores(as), ativos(as) e aposentados(as), é Lei e o Estado tem dinheiro em caixa para pagar o que deve.
A legislação eleitoral veda a concessão de reajustes que excedam a recomposição da inflação depois do dia 5 de abril, mas permite a reposição das perdas salariais (Data-Base) até 3 de julho.
A APP e o Fórum de Entidades Sindicais (FES) preparam mobilizações pela Data-Base para o mês de abril. O Sindicato também convocará Assembleia Estadual Extraordinária em breve. Acompanhe nossos canais e mobilize-se!