Audiência pública na Alep debate terapias de "reversão sexual"

Audiência pública na Alep debate terapias de “reversão sexual”


Foto: Pedro de Oliveira/Alep

Na última terça-feira(31), foi realizada uma audiência pública, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para debater a Resolução CFP 001/99 e terapias de “reversão sexual”, chamadas de “cura gay”. A audiência, proposta pelo deputado estadual Professor Lemos, contou com a presença de dirigentes da APP-Sindicato, lideranças LGBT, Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) e movimentos sociais.

O secretário executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBT, Clau Lopes, conta que a audiência foi realizada em um importante momento de discussão sobre o assunto. “É essencial discutirmos sobre um tema que afeta a vida de milhões de pessoas, ainda mais pessoas que sofrem com a discriminação constante na sociedade. É preciso debater a violência e criminalização da comunidade LGBT”, destaca Lopes.

O líder do Grupo Dignidade, Toni Reis, destacou com a liminar que liberou a terapia voltada para “reversão sexual” continua tramitando na justiça. “Agora vai para uma desembargadora fazer o relatório e depois para o plenário no Distrito Federal. A gente acha que ganha. Se não ganhar, nós vamos para o STJ. Se perder, nós vamos ao STF. Perdendo no STF, a gente vai para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Essa é uma batalha vencida, mas precisamos ganhar apoio da opinião pública”, disse Reis.

Denúncia – O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão, fez uma denúncia do afastamento de uma professora e o diretor do Colégio Dom Geraldo Fernandes, de Cambé. “A APP repudia o afastamento autoritário e precipitado da Secretaria de Educação ao afastar os educadores. Os ataques do governo são constantes e esse é mais um caso que demonstra o que estão sofrendo as nossas escolas. O afastamento não tem amparo legal e nós queremos denunciar essa postura autoritária do governo”, destaca o presidente.

A APP-Sindicato divulgou uma nota de repúdio sobre o afastamento dos(as) educadores(as). Clique AQUI para ver.

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