Ataque contra trabalhadores(as) da educação estava sendo planejado

Ataque contra trabalhadores(as) da educação estava sendo planejado


Na última quinta-feira (17) a categoria fez uma grande mobilização exigindo do governo investimentos na carreira e melhorias nas escolas. A paralisação, que já estava prevista no calendário de lutas aprovado em assembleia, no dia 28 de janeiro, contou com mais de 10 mil educadores(as) só no Paraná.

Na madrugada do mesmo dia, a sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT PR) foi pichada e teve a porta de vidro quebrada por pedras que foram jogadas contra o prédio. Hoje (18), a sede da CUT sofreu um novo ataque, quando rojões foram disparados contra a sede da entidade.

A CUT divulgou hoje um áudio que, possivelmente, pode ajudar a identificar os(as) autores(as) dos ataques. Mas, além disso, no áudio fala sobre atos de violência que envolveriam também os(as) educadores(as) que estavam se manifestando no dia 17. “Nós temos que passar e tacar umas bombas para espanar metade. Os que não correrem, pegar uns grupinhos de canto e espancar. Tomar as bandeiras. Tem que ir numa galera, se encontrar e fazer o certo”, (sic).

De acordo com nota oficial no site da CUT, “A CUT Paraná já está tomando todas as medidas legais para identificar o autor da mensagem, bem como já contatou as autoridades para que tomem todas as medidas necessárias, não apenas na investigação, mas também pela manutenção da segurança”.

De acordo com o presidente da APP “é inadmissível que atos de violência sejam cometidos contra uma instituição que representa a classe trabalhadora no Paraná. Não podemos aceitar que ações como essa se repitam. Nós vivemos em Estado democrático de direito, onde a pluralidade de ideias constrói e aperfeiçoa a sociedade como um todo. Mas não podemos admitir que a violência seja naturalizada e aceita”, explica.

Ouça o áudio divulgado pela CUT PR.

MENU