Assassinato de Rachel Genofre completa 10 anos de impunidade APP-Sindicato

Assassinato de Rachel Genofre completa 10 anos de impunidade

Manifestações cobram solução do caso e mais proteção para mulheres e crianças

Foto: Arquivo / Facebook

O assassinato Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, que teve o corpo encontrado em uma mala na Rodoferroviária de Curitiba, quando tinha apenas nove anos, completa hoje (5) 10 anos sem que o caso tenha sido esclarecido. Manifestações cobraram respostas da justiça e um abaixo-assinado na internet reivindica que o terminal rodoviário da capital seja identificado com o nome da menina.

Em um panfleto distribuído durante ato público, a Frente Feminista de Curitiba e Região Metropolitana pede o apoio da população e exige agilidade na resolução deste e outros casos de violência contra mulheres. O movimento cobra também políticas públicas para diminuir a violência contra as mulheres, o feminicídio e maior proteção para as crianças nos horários de entrada e saída das escolas.

Na internet, uma petição online já recebeu mais de cinco mil assinaturas para que a Rodoferroviária recebe o nome de Rachel Genofre. Segundo os organizadores, a ideia é uma forma de provocar a reflexão sobre o crime. “A memória será uma homenagem à menina Rachel e a todas as meninas que foram violentadas e mortas”, explica o texto sobre o abaixo-assinado.

:: Petição online
Homenagem “In Memorian” à menina Rachel Lobo Genofre dando seu nome à Rodoferroviária de Curitiba

Crueldade – Rachel Genofre desapareceu no dia 3 de novembro de 2008 depois de sair do Instituto Estadual de Educação do Paraná, por volta das 17h30. Ela foi vista pela última vez na Rua Voluntários da Pátria, próximo a Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba.

A menina foi assassinada de forma cruel aos nove anos. Seu corpo, seminu e com sinais de violência sexual e estrangulamento, só foi encontrado na madrugada do dia 5 de novembro de 2008, embaixo de uma escada no interior da rodoferroviária.

Após abrir a mala, um funcionário acionou a polícia. Na época não havia câmeras de vigilância no local e até hoje o crime segue sem identificação dos responsáveis. Se estivesse viva, Rachel estaria com 19 anos.

MENU