A APP-Sindicato reitera seu apoio à greve dos(as) educadores(as) de Curitiba. O Sismmac – Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal retomou nesta quinta-feira (17) paralisação realizada no dia 8 deste mês, em mais uma etapa da luta por um plano de carreira digno para a categoria.
A greve é uma resposta do Sismmac à tentativa da Prefeitura de impor um plano de carreira que ataca direitos dos educadores(as). A proposta limita o crescimento horizontal a 20% e o vertical a 5% do funcionalismo, além de incluir punições que impedem a evolução funcional.
O plano do prefeito inclui ainda outra regra restritiva ao definir que a oferta vai ocorrer em anos alternados, sendo o crescimento horizontal nos anos pares e o crescimento vertical somente nos anos ímpares.
Para piorar o projeto, o texto estabelece que o(a) servidor(a) ficará impedido de concorrer às progressões se tiver mais de uma falta ou 30 dias de afastamentos legais no ano anterior à inscrição no processo.
Em resposta ao ataque do governo municipal, a categoria aprovou a realização da greve no dia 8 de agosto. Memo assim, até agora ao Prefeitura não abriu negociações com o Sismmac, empurrando os(as) professores para a nova greve desta quinta-feira(17).
“Quando os direitos da categoria são atacados em qualquer rede de ensino, todos(as) nós somos. A luta por valorização e reconhecimento sempre é coletiva. Apoiamos o movimento e apoiaremos até a vitória dos professores e professoras de Curitiba”, afirma a presidenta da APP, Walkiria Olegário Mazeto.
O plano de carreira dos(as) educadores(as) está congelado desde 2017, o que revela o descaso da administração municipal com a educação pública. Esse posicionamento deve ser revisto pela Prefeitura, que tem condições de atender reivindicações justas que cabem no orçamento.