A luta diária contra qualquer forma de preconceito é um tema de debate constante da APP-Sindicato, que esteve presente na 7ª edição da Parada LGTB, nesse domingo (20), em Maringá (PR).
O secretário executivo da Mulher Trabalhadora e Direitos LGBTI da APP Sindicato, professor Clau Lopes, destacou o brilho e as cores do evento. “Só vamos conseguir avançar no respeito e na não violência contra as pessoas LGBTI, quando a sociedade compreender que o debate de gênero e diversidade sexual deve acontecer nos bancos escolares”.
Clau Lopes ressalta, ainda, que a legislação brasileira não proíbe esse debate e que fazê-lo nas escolas garante a formação e informação da diversidade que somos e que vivemos, e que toda essa diversidade precisa ser respeitada. “A onda conservadora e fascista que toma conta do Brasil exige que cada vez mais, resistamos e possamos dialogar com a sociedade que não tem a informação correta dos debates de gênero e diversidade sexual”.
Para refletir, como enfrentar o discurso de mentiras e medos provocado pelos grupos conservadores? Qual é a tarefa nas escolas, nas comunidades e em marchas como a que aconteceu em Maringá no último final de semana? A visibilidade liberta, a educação transforma e faz-se necessário ter espaços políticos de debates.
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