Nesta terça-feira (11) estudantes de todas as escolas da rede pública estadual do Paraná receberam a segunda edição da Prova Paraná. De acordo com Secretaria Estadual de Educação (Seed), mais de 430 mil alunos(as) do Ensino Básico, Fundamental, Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), foram avaliados(as) por meio de uma prova com questões de português e matemática.
Já antes da aplicação da primeira edição da Prova, a APP-Sindicato alertou sobre os riscos desse formato de diagnóstico. “A pedagogia de resultados assenta-se na perspectiva empresarial de exigência no cumprimento de metas e alcance de índices, dentre eles o IDEB. A ideia de quem defende esta perspectiva é que a qualidade na educação possa ser mensurada a partir do alcance ou não dos indicadores estabelecidos pelos gestores governamentais”, ponderou a direção estadual da APP em nota pública (veja aqui o documento na íntegra).
Durante a organização e realização desta segunda etapa, a APP acompanha o relato de professores(as) e diretores(as) diante das dificuldades com a avaliação imposta pela Seed. O material chegou às escolas com uma série de erros (gráficos, lógicos e didáticos). A desorganização foi tanta que mais de uma errata precisou ser providenciada. Há relatos de escolas que não tiveram recursos estruturais para reproduzir as correções e professores(as) tiveram que escrever à mão, em cada sala, as correções do material. No levantamento feito pelo Sindicato, das 20 questões de português, 11 apresentavam erros.
Diante da gravidade da situação, a APP orienta que cada professor(a) ou escola que teve problemas para a realização da prova ou que considera que os(as) estudantes tenham sido prejudicados(as) pelo material (incompleto ou com erros) que faça uma ata ou um documento relatando a dificuldade em aplicar a Prova Paraná com tantas erratas. O texto deve ser protocolado no Núcleo Regional de Educação e uma cópia deve ser encaminhada para a APP no e-mail: [email protected]
A APP-Sindicato continuará sua luta pela formação integral e humana e a cobrança para que este governo valorize a totalidade das disciplinas e promovendo a integração pedagógica dos sabres, respeitando assim, a carreira dos(as) seus(as) servidores(as) e o direito do(as) estudantes a um aprendizado gratuito e de qualidade.