A primeira etapa da Prova Paraná 2020 está chegando. Será aplicada na próxima terça-feira, dia 18, aos(às) estudantes da rede pública estadual, por determinação da Secretaria da Educação e do Esporte (Seed). Porém, esta avaliação criada pela gestão empresarial do secretário Renato Feder, na prática, não é um instrumento balizador de conhecimento estudantil, mas sim, uma ameaça ao exercício do trabalho docente e ao desenvolvimento dos(as) alunos(as), em todas as suas dimensões.
Contrária à Prova Paraná por motivos reais e que desrespeitam a história da educação pública, a APP-Sindicato recomenda o boicote como maneira a criticar esse método avaliativo, que começou a ser aplicado em 2019, e que utiliza premiações e ranqueamento como “estímulo” para que estudantes façam a Prova.
O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, destaca que a Prova Paraná não tem diálogo e respeito com história educacional e com os valores curriculares de uma escola humanitária, solidária e que educa para a cidadania e para a vida coletiva. “A Prova Paraná é um símbolo do individualismo e da chantagem por ter um estímulo baseado em uma premiação desenfreada e completamente estranha aos valores que uma escola deve trabalhar como ética, amor à ciência e à verdade, e o respeito ao próprio processo de conhecimento”.
Por isso, a APP-Sindicato orienta que a comunidade escolar, cada professor(a), funcionário(a), equipe pedagógica, representante sindical, pais, mães, responsáveis e estudantes façam um debate em torno dessa ação, justamente pelo caráter que ela representa. Inclusive, os(as) estudantes vão participar do dia letivo normalmente, e o boicote à Prova é uma crítica à maneira dessa avaliação e que simboliza o conjunto de políticas dos rumos desastrosos da educação no Paraná na Gestão Ratinho Jr.
Confira a carta elaborada pela APP-Sindicato para que a comunidade escolar estabeleça um diálogo com todos(as) os(as) envolvidos(as) no processo educacional:
Carta_comunidade_prova_pr