APP-Sindicato: mobilizar ontem, agora e para o futuro

APP-Sindicato: mobilizar ontem, agora e para o futuro


Ano intenso de debates, reuniões, seminários, cursos, congressos, caravanas, audiências públicas e mobilizações diversas. Pautas complexas e temas pipocando no mundo educacional e de direitos humanos e trabalhistas, que também envolvem as questões políticas.  Assim, a APP-Sindicato passou o ano de 2016 lutando pelos(as) trabalhadores(as) da educação.

Entraves e pedras no meio do caminho existiram e ainda vão existir, principalmente quando os assuntos estão atrelados às reivindicações junto aos governos estadual e federal. Não é uma fórmula exata e mágica com resultado final coerente. É importante sempre persistir e não desistir. Lembrar a todos(as) que em 2017 o processo continua.

Linha do tempo da APP

O universo não tem limite. No nosso caso, Paraná e Brasília são “chaves cruciais” conforme seus(as) governantes. De janeiro a dezembro, uma luta insistente para quebrar tabus em relação à violência das mulheres e reforçar para a humanidade que qualquer forma de preconceito é crime. Conscientize-se, por favor!  No século da evolução não podemos ser amadores(as) e alienados(as).

Na prática, representantes da APP ocuparam as ruas e mostraram a sua e a nossa cara. Protestos em frente e nos corredores da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná (Seed/PR), da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), do Congresso Nacional. A pé, de carro, ônibus, a categoria se une e se envolve em prol dos seus direitos. Neste contexto, percorrer o Paraná com a Caravana pela Educação marcou meados dos meses de julho e agosto contra a retirada de direitos dos(as) educadores(as).

Greves para mostrar que ninguém está inerte e esperando melhorias apenas pela boa vontade. É uma categoria que argumenta e mostra o outro lado para a sociedade. Greve Nacional da Educação em março pelo cumprimento da Lei do Piso, contra a terceirização, a entrega das escolas às organizações sociais, o parcelamento dos salários, entre outros pontos. De outubro a novembro,  foram 15 dias de intenso envolvimento dos(as) professores(as) e funcionários(as) de todo o Paraná, que denunciaram compromissos assegurados por lei e o descumprimento deles. Jovens ocuparam colégios por acreditar que vale a pena ser ativo no que se acredita. Dia Nacional de Greve, 11 de novembro, servidores(as) públicos(as) foram às ruas do Brasil por causas justas e esperanças para que as tramitações em andamento não passassem a valer mediante imposição de quem está no poder.

Atos realçaram a indignação de quem acredita na qualidade da educação e melhorias para a rede pública de ensino. Jornada Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo; uma manifestação contra a repressão aos movimentos sociais.

29 de Abril e 30 de Agosto

São datas marcantes na trajetória da APP.  Violência ecoante e de conhecimento mundial, quando ocorreu o “Massacre do 29 de Abril”, em 2015, com ataque brutal do governador Beto Richa (PSDB) contra os professores(as) e a pauta da educação estadual.  30 de Agosto, desde 1988, contra o autoritarismo e a truculência de Álvaro Dias (PV), governador na época, é dia de luto e luta da educação.

Confira alguns dos principais atos ocorridos em 2016:

– 12 de fevereiro: adesivaço de carros no Paraná – “Não vote em inimigos da educação”

– 15 a 17 de março: greve nacional da educação

– 31 de março: mobilização estadual

– 29 de abril: um ano do massacre – paralisação estadual e mobilização em conjunto com o Fórum de Lutas 29 de Abril e Ato Nacional da CNTE

– 1 de junho: ato em protesto à falta do 29 de Abril

– 12 de julho: ato nos Núcleos Regionais de Educação (NREs) de todo o Estado

– 7 de julho a 30 de agosto: Caravana pela Educação

– 8 de agosto: ato alusivo ao dia do(a) funcionário(a) de escola

– 24 e 25 de agosto: ato nas escolas e debates com a comunidade escolar

– 30 de agosto: paralisação estadual – dia de Luta e de Luto

– 22 de setembro: dia nacional da paralisação

– 27 de setembro: panfletagem lançamento da Escola 1000

– 17 de outubro a 1 de novembro: greve geral

– 25 de outubro – dia da mobilização estadual em defesa do serviço público

– 11 de novembro: greve nacional

– 29 de novembro: ato “Ocupa Brasília”

 

 

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