APP-Sindicato distribui nova versão de cartilha antirracista para levar tema ao cotidiano escolar

APP-Sindicato distribui nova versão de cartilha antirracista para levar tema ao cotidiano escolar

Objetivo do material produzido pela APP é orientar professores(as) e diretores(as) para que a educação antirracista faça parte da realidade de cada escola

Nova edição da cartilha antirracista da APP- Foto: João Paulo Vieira/ APP-Sindicato

A APP-Sindicato já está distribuindo nas escolas da rede pública estadual a versão atualizada da cartilha “Minha Aula é Antirracista?”. O objetivo do material, produzido pela APP, é orientar professores(as) e diretores(as) para que a educação antirracista faça parte da realidade de cada escola. 

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A primeira versão, lançada em novembro de 2024, esgotou rapidamente. Para atender a demanda de pedidos, foi providenciada esta nova edição, revisada e mais colorida. Elaborada em formato zine, mantém dupla funcionalidade. De um lado a cartilha e do outro um cartaz para ser exposto em mural, no pátio ou na sala de aula.

“Essa cartilha é importante para levar a informação até professores, professoras e estudantes, para que nós tenhamos uma sociedade antirracista de fato”, diz Celina Wotcoski, secretária de Promoção da Igualdade Racial e Combate ao Racismo da APP. 

Celina do Carmo da Silva Wotcoski, Secretária de Promoção de Igualdade Racial e Combate ao Racismo- Foto: João Paulo Vieira/ APP-Sindicato

 

A cartilha apresenta cinco dicas para ser um(a) educador(as) antirracista: admitir o racismo na estrutura social; conhecer as leis sobre racismo e reconhecer como ele se manifesta na escola; agir em prol da superação do racismo; envolver a comunidade escolar nesse processo; e compartilhar as práticas antirracistas que forem adotadas.

Celina afirma que a cartilha possibilita o debate e a implantação de uma educação antirracista durante o ano todo. “Não basta tratarmos desse tema apenas em novembro, quando acontece o mês da consciência negra, ou em datas comemorativas.”

A construção de uma sociedade mais justa deve estar presente no dia a dia da educação paranaense. Cecília Rocha, estudante do Colégio Estadual Vicente Rijo, em Londrina, acredita que levar a educação antirracista para a sala de aula inclui recuperar a memória histórica. 

“A valorização da história é primordial numa educação antirracista. Porque a gente tem sempre nas escolas essa valorização das contribuições europeias para a cultura e a ciência, ao mesmo tempo em que são ocultadas as contribuições africanas”, afirma Cecília. A jovem é estudante do ensino médio e militante do Coletivo negro Dona Vilma Yá Mukumbi.

Cecília Rocha, estudante do Ensino Médio e integrante do Coletivo negro Dona Vilma Yá Mukumbi- Foto: Arquivo pessoal

A cartilha foi planejada para integrar tecnologias, contendo QR Codes que remetem a uma página com vídeos, artigos, planos de aulas e orientações para docentes e gestores implantarem as leis 10.639/03 Lei 11.645/2008, que tornaram obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena.

Interessados em imprimir ou visualizar o material também podem baixar o arquivo em PDF da cartilha (clique aqui para fazer o download). 

Por uma educação antirracista

Clique no link abaixo e confira as sugestões selecionadas pela  APP-Sindicato com diversos conteúdos para docentes e gestores(as) trabalharem na sala de aula e colaborar na construção de uma educação antirracista. 

>> Conteúdos para trabalhar em sala de aula

 

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