As condições pedagógicas, físicas e administrativas que cada escola estadual deve (ou deveria) ter para acolher alunos(as) e trabalhadores(as) da educação é um dos principais debates proposto por esta greve. Na manhã desta terça-feira (25), a APP-Sindicato recebeu diretores e diretoras de Curitiba e Região Metropolitana para, em conjunto, avaliar o impacto desta greve e a posição do Sindicato diante das negociações com o governo do Estado.
“São estes profissionais que viram as consequências da diminuição de turmas e reafirmaram a importância dessa luta e do fato da APP ter colocado, no centro do debate da greve, a condição do estudante e do atendimento como prioridade”, aponta a secretária Educacional da APP-Sindicato, professora Walkíria Olegário Mazeto, ao analisar a presença dos(as) educadores(as) na reunião organizada pela APP.
O debate elencou, em consonância com a greve, as prioridades na organização escolar: o repasse das verbas em atraso; a contratação e reorganização do número de funcionários(as) e professores(as), a abertura e reabertura de turmas, e a garantia do suprimento de fevereiro (para que os educadores e educadoras não tenham nenhum desconto no salário de fevereiro e que seja garantida a mesma condição de pagamento de dezembro do ano passado. Aos que assumiram neste ano, a APP também lutará pela garantia do salário ao final deste mês).
A APP-Sindicato informa que na quinta-feira (26) haverá uma nova reunião, na sede do Sindicato, com os(as) diretores(as) para avaliar a terceira reunião de negociação com o governo, marcada para esta quarta-feira (25).