APP-Sindicato busca apoio na CCJ contra a Reforma da Previdência

APP-Sindicato busca apoio na CCJ contra a Reforma da Previdência


Busca de apoio dos(as) deputados(as) contra o fim da aposentadoria é deliberação da assembleia estadual - Foto: APP-Sindicato

Ele gerou polêmica, na semana passada, ao confrontar o ministro da economia, Paulo Guedes, sobre o porquê do governo propor medidas tão díspares para empresários e trabalhadores(a). Hoje (04), o deputado Zeca Dirceu (PT) esteve em reunião com a direção estadual da APP-Sindicato para um debate sobre a Reforma da Previdência.

Conforme deliberado na última assembleia da categoria, ao longo do mês de abril a direção estadual buscará, com cada um dos deputados que compõe a Câmara de Constituição e Justiça da Câmara, o voto contrário à proposta que aumentará o tempo de trabalho e reduzirá, drasticamente, os direitos dos trabalhadores(as). (Veja aqui e aqui como a Reforma impactará na sua carreira, educador(a)).

“Isso que vocês estão fazendo é fundamental para que tenhamos sucesso em não deixar que essa proposta avance. Pressionar os deputados, parece algo muito simples, mas a gente sabe que isso tem peso e efeito. A categoria também tem que cobrar. Ir no facebook, no instagram do deputado e cobrar quantas vezes for necessário, além de participar das mobilizações. Isso tem um efeito enorme em Brasília”, orienta o deputado.

Ao parlamentar, a direção salientou que impacto da Reforma implicará em, pelo menos 10 anos a mais de trabalho para os(as) educadores(as), um achatamento no valor da aposentadoria, além de abrir uma brecha para desvincular a aposentadoria dos reajustes dos(as) concursados(as), como é hoje. “A proposta, como está, é início do fim de um programa de seguridade social. Os nossos aposentados vão perder não só tempo de vida e dinheiro, mas também a segurança de trabalhar uma vida inteira e poder ter uma condição minimamente digna de sobrevivência”, salienta Hermes. “Três anos sem reajuste já fizeram um estrago enorme no nosso orçamento familiar, imagina perder para sempre o direito ao reajuste”, menciona o presidente do sindicato ao comparar o calote da data-base com a proposta de Bolsonaro (PSL).

O Sindicato segue na busca pelo pagamento dos atrasados e pela manutenção dos direitos adquiridos aos(às) professores(as), funcionários(as) de escola e também aos pais, mães, responsáveis e a todos(as) os(as) estudantes.

Fazem parte da CCJ: Aliel Machado PSB/ Diego Garcia PODE/ Evandro Roman PSD/ Felipe Francischini PSL/  Paulo Eduardo Martins PSC/ Professor Luizão Goulart PRB/ Reinhold Stephanes Junior PSD/ Rubens Bueno PPS/ Zeca Dirceu PT 

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