A perseguição contra educadores(as) e ao direito de greve foi prática constante do governo Beto Richa (PSDB). Mesmo não ocupando mais o cargo de governador, os reflexos permanecem. A APP-Sindicato segue na luta desde 2016, quando o assunto é punição a diretores(as) e professores(as) de escolas da rede pública do Estado, que foram acusados(as) de dar amparo às ocupações das escolas por estudantes, no mês de outubro de 2016.
De lá para cá, o Sindicato insiste na retirada das punições aos(às) educadores(as). É o caso do diretor João Luiz Calegari, do Colégio Estadual Nilo Cairo, de Apucarana. Medidas administrativas e jurídicas estão sendo tomadas contra esses processos administrativos que foram motivados por essas ocupações. A greve dos(as) trabalhadores(as), que é um direito garantido na legislação brasileira, não pode ser associada às ocupações motivadas por estudantes contrários(as) à Reforma do Ensino Médio, por exemplo.
Em visita ao município de Apucarana, nesse final de semana, o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, questionou a situação desses(as) educadores(as) e das punições feitas pelo governo do Paraná, entre outros temas da pauta da educação estadual, como a Campanha Salarial de 2018.
O professor Hermes afirmou que foi entregue à governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP), o pedido de revisão da punição do professor Calegari, entre outros educadores(as), assim como a suspensão de todos os processos administrativos. “Consideramos que essas medidas foram tomadas através de um julgamento político, com cunho de perseguição”, reforça o presidente da APP-Sindicato.
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**Com informações da Tribuna do Norte e do Canal 38