Reunidos(as) no Colégio Estadual do Paraná, nesse último sábado (27) pela manhã, os(as) professores(as) de Espanhol debateram, junto com o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, sobre a importância da língua espanhola como estratégia antiimperialista na América Latina e sobre importância da organização coletiva para a resistência às políticas de desmonte do governo Beto Richa.
“Embora a obrigatoriedade da oferta do ensino de espanhol esteja prevista em lei o Estado não se adequou até agora para garantir esse direito ao conjunto dos estudantes. A forma precarizada de distribuição das aulas nos Celem’s dificulta a construção de uma tradição de oferta para as comunidades. A política de otimização de recursos implementada por Richa limita o número de matrículas nos Celem’s, onde o espanhol é ofertado majoritariamente no Estado”, argumenta o presidente da entidade.
O presidente da APEEP, professor Gilson Rodrigo Woginski, ressaltou a importância da luta coletiva nas greves de 2015 para garantir a retomada dos programas educacionais, dentre eles, o Celem. À noite, a APP-Sindicato foi representada pela assessora educacional Juliana Costa Barbosa que explicou o caráter formulador dos coletivos da APP-Sindicato, como método de uma gestão democrática das lutas de nossa categoria e como uma forma importante de intensificar os enfrentamentos pela não precarização do trabalho dos professores de Espanhol e outros de Língua Estrangeira Moderna (LEM). “A organização dos professores que atuam nos Celems no início do ano foi de fundamental importância no enfrentamento ao fechamento de turmas. Indicamos aos associados da APEEP que fazem parte da rede estadual de ensino, que organizem em seus Núcleos Sindicais os coletivos de professores de Espanhol e/ou LEM no sentido de fortalecermos esta luta”, orienta a assessora. A direção estadual da APP parabeniza à organização do evento e soma-se à luta pelo ensino do idioma e da cultura latina nas escolas públicas do Estado.