APP participa de protesto convocado por policiais para cobrar o pagamento da data-base

APP participa de protesto convocado por policiais para cobrar o pagamento da data-base

Passeata realizada em Curitiba marca rejeição da proposta de reajuste salarial de 3% apresentada pelo governador Ratinho Jr

Servidores(as) públicos(as) do Paraná fizeram um protesto em Curitiba na tarde desta segunda-feira (6), contra a proposta de reajuste salarial de 3% apresentada pelo governador Ratinho Jr. Embaixo de chuva, cerca de 300 servidores(as), a maioria policiais e bombeiros, caminharam em passeata do Quartel Central da PM até o Palácio Iguaçu, onde exigiram respeito do governador e o pagamento da data-base, suspenso há seis anos, o que provoca uma perda superior a 30% nos salários.

A APP-Sindicato marcou presença no protesto. “Os policiais civis e militares, da ativa e também aposentados, estão indignados com o projeto de lei com 3% de reajuste salarial, diante de uma perda de mais de 30%. A gente foi chamado para participar, entendemos que é uma pauta que unifica e viemos participar, representando nossa categoria, que também é prejudicada por essa posição do governador”, afirma o presidente Hermes Leão.

O protesto foi convocado por policiais e bombeiros e teve a participação das organizações que integram o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES). “O Fórum considera o reajuste de 3% uma indecência, insuficiente, por isso nos somamos à mobilização da Polícia Militar. O Fórum está presente com as representações de suas entidades e vamos fazer uma luta para aumentar esse índice de reajuste salarial”, afirma Marlei Fernandes, representante da APP no Fórum.

Durante a passeata, lideranças dos policiais se revezaram ao microfone, denunciando o abandono da categoria pelo governador Ratinho Jr. Na concentração para a passeata, o caminhão de som reproduzia falas de Ratinho Jr durante a campanha eleitoral, prometendo maravilhas aos policiais, seguidas de cobranças da data-base.

As lideranças criticaram muito a proposta do governador, feita na semana passada em Cascavel, de pagar uma gratificação de R$ 500 para os policiais. A avaliação é que a proposta não resolve o problema da defasagem salarial e a gratificação pode ser retirada a qualquer momento pelo governador.

 

 

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