APP participa de Fórum de diversidade étnico-racial nas escolas

APP participa de Fórum de diversidade étnico-racial nas escolas


Capacitar educadores(as) para inserir o ensino da cultura africana e indígena nas escolas públicas e também para garantir que a legislação que combate o preconceito seja devidamente aplicada no cotidiano escolar: esse foi o objetivo central da décima segunda edição do  o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial do Paraná (FPEDER-PR).
 
O Fórum foi criado em 2004 e este ano reuniu integrou o  Coletivo de Combate ao Racismo da APP para unir forças na  cidade de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.
 
O Fórum é um espaço de interlocução entre a sociedade e governantes onde todos e todas podem acompanhar, apresentar e discutir as políticas para a educação, voltadas para o ensino de cultura e história afrobrasileira, africana e indígena. “Elencamos e discutimos ações que visem o combate à intolerância religiosa, particularmente em relação às religiões de matriz africana. Discutimos a instituição do dia 20 de novembro como Feriado Estadual em homenagem as lutas do povo negro e assim, possibilitamos fortalecimento das equipes multidisciplinares como instrumento efetivo de políticas públicas no combater ao racismo institucional no ambiente escolar”, comenta o professor Celso José dos Santos, um dos coordenadores do Fórum e diretor estadual da APP-Sindicato.
 
Quase 400 profissionais de ensino participaram neste ano. A coordenadora do Fórum, professora Julia Maria Morais, comenta os esforços na construção de uma educação pública capaz de superar as práticas racistas, machistas, homofóbicas, intolerantes e discriminatórias. ” Superamos as expectativas em público e trabalhos. Tivemos grande representatividade dos Núcleos da APP e também dos educadores da rede municipal de todo Estado”, avalia a professora ao evidenciar o debate sobre a construção e fiscalização de mecanismos permanentes no âmbito do Ministério Público,  do Conselho Estadual de Educação, dos demais organismos governamentais, das Redes Municipais e Privadas de Ensino. 
 
Já a professora e militante do Movimento Negro Jane Marcia Madureira ressalta um outro olhar sobre o Fórum. “Se buscamos uma sociedade e uma escola livre de preconceitos, devemos atuar desde o portão da escola, que é onde trabalhamos. Por isso é tão importante investirmos em capacitação”, defende. 

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