A APP-Sindicato está organizando uma caravana com aproximadamente 40 pessoas, e levará na próxima quarta-feira (09), uma delegação a Brasília para acompanhar e protestar contra medidas autoritárias de mudanças no ensino médio. A modificação está chamando atenção e provoca discussões no país ao incluir a possibilidade de limitar a área de formação, com alterações na grade curricular, imposição de educação em tempo integral e autorização da contratação de professores(as) sem licenciatura, entre outros pontos a serem analisados.
Com saída da sede estadual da APP, em Curitiba, no dia 8, às 6 horas da manhã, e parada em Londrina prevista para 12h30, participarão do movimento seis representantes da diretoria, acompanhando os 29 estudantes indicados pelos Núcleos Sindicais e cinco responsáveis, entre pais e mães. Na programação da pauta estão audiências relacionadas à educação pela manhã e à tarde, com a Comissão de Educação e Mista. Os educadores(as) também estão mobilizados contra a aprovação da PEC 55 (241), que está com votação do parecer do relator marcada para o dia 9 de novembro.
Mais informações na Secretaria de Organização da APP: (41) 3026-9907 / [email protected]
Veja projetos que estão tramitando na Câmara Federal e que atacam os(as) trabalhadores(as) e educação, com acompanhamentos da APP-Sindicato em reuniões e assembleias a favor de encaminhamentos benéficos ao ensino de milhares de estudantes:
- MP 746/16 propondo reforma do ensino médio, que impede o amplo debate com a sociedade na formulação das políticas de interesse coletivo e de diálogo com os movimentos sociais da educação.
- PLP 257/16 e a PEC 55 /16, que ameaçam investimentos em serviços públicos essenciais por pelo menos 20 anos.
- PL 4567/16, do Pré-Sal, de autoria do senador licenciado e atual ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), altera as regras para a exploração de petróleo e gás natural da área do Pré-Sal, nossa maior riqueza nacional, extinguindo a atuação obrigatória da Petrobras. Com isso, os recursos do Pré-Sal previstos para investimentos nas da Educação e da Saúde não vão existir.