Diga não para qualquer tipo de violência, diga não contra as ações violentas que atingem as mulheres! Os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher trata-se de uma mobilização global, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) “Una-se pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”. O objetivo é chamar a atenção da sociedade sobre os diferentes tipos de agressão, propor medidas de prevenção e combate à violência, além de ampliar os espaços de debate. Cerca de 150 países participam da iniciativa.
Pela APP-Sindicato, as atividades da campanha iniciaram-se no dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e se encerra em 10 de dezembro. A secretaria da Mulher Trabalhadora e Direitos LGBTI da APP-Sindicato, orienta que trabalhadores(as) da educação do Paraná participem das atividades desenvolvidas nesses 16 dias em todas as cidades, bem como promovam debates com os(as) alunos (as) em sala de aula. “Unir-se na luta pela superação da violência contra a mulher é um desafio para a toda a sociedade brasileira”, destaca Lirani Maria Franco, secretária da pasta.
Conheça a origem – os 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.
Os números sobre a violência contra a mulher no Brasil são assustadores e os dados são subnotificados, pois apenas 10% das mulheres violentadas e estupradas têm coragem de denunciar. Veja a realidade:
– A cada 11 minutos uma mulher é estuprada Brasil, ou seja, 130 sofrem abuso diariamente. Entre 14 e 44 anos é mais fácil ser estuprada do que ser vítima de câncer ou sofrer algum acidente.
– A cada 2 horas uma mulher é assassinada, são 5 espancamentos a cada 2 minutos, 503 mulheres são vítimas de agressão por hora.
Atenção educadores(as), sugestões de materiais para debates em sala de aula:
Filme: Preciosa – Uma História de Esperança, 2009
Vídeos:
2 minutos para entender a Violência Doméstica
Ondas feministas: combate à violência contra as mulheres negras