Nesta manhã de terça-feira (03), a Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba (PR), esteve ainda mais movimentada com o Ato do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES), para mostrar a todos(as) a falta de investimentos do governo aos serviços públicos do Estado destinados a atender a população.
Representantes da APP-Sindicato e dos 29 Núcleos Sindicais, que compõem o FES, entre outras entidades dialogaram com os(as) paranaenses sobre a realidade que acomete a população. Hoje, a resistência mostra a contrariedade ao Projeto de Lei (PL) 556/2017, do governo do Paraná, que congela por dois anos os investimentos nos serviços públicos.
A coordenadora do FES e vice-presidente da CNTE, Marlei Fernandes, explica sobre a importância das atividades em defesa do patrimônio público das empresas brasileiras. “Nós, servidores estaduais, estamos fazendo uma primeira mobilização em Curitiba, que é uma panfletagem denunciando o governo Beto Richa. Vamos repetir em todas as regiões do Estado. Mais uma vez o governador, com todas as denúncias de desvios, penaliza a população ao retirar recursos da educação, saúde, assistência, serviço social, entre outros, que atingem tanto os servidores públicos de forma mais direta como a população”, enfatiza Marlei.
Após o almoço, às 14 horas, as atividades continuam com a chamada da APP-Sindicato para a participação de todos(as), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para acompanhar a sessão do Plenário que deve votar o Projeto de Lei.
A secretária de Organização da APP, Tereza Lemos, ressalta a importância de estar presente durante a votação e fazer a luta para barrar que este Projeto não seja implementado. “Estamos denunciando mais um pacote de maldades do governador Beto Richa que atinge toda a população. O Estado tem dinheiro, mas, ou é mal administrado ou desviado como as denúncias de operações de corrupção, gastos em excesso com propagandas, ao invés de investimentos para a melhoria do serviço público”. A educação pública é um exemplo disso, explica Tereza Lemos. “A falta de professores e funcionários nas escolas, sem reajuste da data-base, e ainda com mais este Projeto de congelamento, torna-se insustentável o trabalho do servidor público de modo geral”.
A programação dos(as) servidores(as) segue até às 17 horas, com uma aula pública na Rua XV de Novembro (esquina com Monsenhor Celso), onde será abordado também o tema da defesa da Soberania Nacional contra as privatizações da Eletrobras, Petrobras e da Amazônia.