O secretário de Finanças da APP, Élio da Silva, e o secretário executivo da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+, Clau Lopes, participaram nesta-sexta-feira (11) de reunião com a diretora de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap), Ruth Duarte. Eles trataram das demandas da APP em relação ao concurso público para professores(as) e pedagogos(as).
A reunião deu continuidade às conversações do dia 3 de julho, da qual participaram também a presidenta da APP, Walkiria Mazeto, e o secretário da Administração e Previdência, Elisandro Pires.
“Reafirmamos os problemas do Edital 11 da Seed e as modificações que a APP tem pleiteado junto à Seap e à Seed em relação ao concurso, como a nota de corte, os problemas que os candidatos(as) tiveram com respostas equivocadas da banca aos recursos, a falta de divulgação de um cronograma total, entre outros pontos”, resume Élio.
A APP cobra do governo que seja divulgado um calendário integral com todas as etapas do concurso, o que não aconteceu até agora. “Só tivemos cronograma até 18 de julho, quando foi aplicada a prova objetiva. Isso dificulta bastante a organização dos(as) candidatos(as)”, diz Élio.
Os(as) dirigentes da APP reivindicaram à Seap que a banca do concurso decida as questões colocadas em recursos dos(as) candidatos(as). “Ressaltamos que a banca precisa resolver as demandas, ainda que seja necessário anular questões da prova objetiva”, afirma
“Apresentamos muitos problemas, em relação a diversas disciplinas, como História, Matemática, Artes e Educação Física, de acordo com as demandas que os(as) candidatos têm enviado à APP, com a reclamação de que a banca não tem respondido a esses recursos”, relata Élio.
Outros problemas
A APP apresentou à Seap falhas no edital do concurso. A prova discursiva, por exemplo, tem dois critérios de pontuação: domínio do tema (três pontos) e da modalidade padrão da língua escrita (dois pontos). Élio aponta que os(as) candidatos(as) não são informados sobre os motivos da pontuação recebida no segundo critério.
A redação do edital indica que vai haver problema também na avaliação das provas práticas, baseada na apresentação de um plano de ensino e na gravação de um vídeo. “As notas vão de 0 a 30 e o(a) candidato(a) precisa de pelo menos 18 pontos, o equivalente a 60% do total. Mas não há especificação no edital de quanto valerá o plano e quanto valerá o vídeo. Colocamos que é uma questão que precisa ser resolvida”, conta Élio.
As reivindicações da APP serão avaliadas pela equipe técnica da Seap. “A Secretaria fará uma devolutiva ao Sindicato, tanto formal, via protocolo, quanto informal, aos(às) dirigentes, nos próximos dias”, afirma Élio. “Queremos continuar fazendo a discussão sobre esse tema, que tem trazido bastante preocupação a todos(as) os(as) candidatos(as)”, completa.
