APP e o Concurso Público: demanda escolar exige mais educadores(as) efetivos(as) e com saúde

APP e o Concurso Público: demanda escolar exige mais educadores(as) efetivos(as) e com saúde

Professores(as) e funcionários(as) são fundamentais para o funcionamento das escolas

Quem defende a educação pública e o direito dos(as) seus(suas) trabalhadores(as) é a APP-Sindicato, e a defesa pelo concurso público é pauta constante de cobrança frente ao Governo do Paraná. Seja na Secretaria da Educação e do Esporte (Seed), passando pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) até chegar ao governador Ratinho Júnior, manifestações, ofícios e reuniões pleiteando urgência na realização de concurso para compor o quadro do funcionalismo público da educação.

Durante a reunião, no começo do mês de março, entre dirigentes da APP com o secretário da Educação, Renato Feder afirmou que há previsão de edital com 1.000 vagas para professores(as) até o final deste ano. No entanto, o Sindicato reforçou a necessidade da abertura de concurso também para Agentes I e II. Afinal, as escolas precisam de mais professores(as) e funcionários(as) para que se cumpra com efetividade o papel do ensina na vida de cada estudante.

O Sindicato entende que a iniciativa é necessária para atender a demanda de profissionais na rede pública estadual, oferecer a todos(as) formação e valorização, para assim garantir escola pública de qualidade e educadores(as) com saúde física e mental para o trabalho diário.

Pensando na saúde e bem estar de todos(as), assim como na garantia de direitos, a luta é contínua. A nossa tarefa de casa é seguir as orientações da saúde e juntos(as) cumprir as orientações dos órgãos da saúde pública sobre o isolamento social como medida preventiva  para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

Não é de hoje que a APP-Sindicato mostra a realidade e a preocupação com a saúde dos(as) professores(as), funcionários(as), toda equipe pedagógica e estudantes (veja a retrospectiva no final da matéria).

Compromisso assumido na greve em 2019 –  Foi anunciado pelo governador Ratinho Junior durante o movimento grevista dos(as) educadores(as) que já havia uma comissão debatendo com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) a elaboração do próximo concurso.

Fica o questionamento novamente cobrando a abertura do concurso, pois sabe-se que é responsabilidade do Estado a realização para assegurar o preenchimento das vagas necessárias ao bom andamento da educação pública paranaense, bem como para garantir condições dignas de trabalho e da carreira aos(às) educadores e educadoras.

Contratos precários – Na educação pública paranaense outro agravante é a substituição dos(as) trabalhadores(as) efetivos(as) na educação por contratos temporários.  A prática que ocorre desde 2005, na verdade, burla a legislação e os direitos dos(as) servidores(as) públicos(as). Afinal, quem é contratado como PSS não tem Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), plano de carreira e nem estabilidade. A precariedade desse tipo de contratação é agravada com a possibilidade de ser exonerado(a) a qualquer tempo e sem direito a seguro desemprego, por exemplo.

 

Últimos concursos:

2013 – Concurso professor(a) (aqui)

2005 – Concurso Agente de Execução (aqui)

2006 – Concurso Agente de Apoio (aqui)

 

 

Retrospectiva – A preocupação com a saúde dos(as) trabalhadores(as) é pauta constante da APP-Sindicato:

:: APP-Sindicato participa da I Jornada sobre Estratégias de Cuidado em Saúde Mental no Paraná

:: APP-Sindicato lança campanha em defesa da saúde dos(as) trabalhadores(as) em educação

:: Seminário da APP: apresentação da pesquisa que abrange a saúde dos(as) educadores(as)

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