APP é contra nova forma de reposição para funcionários(as)

APP é contra nova forma de reposição para funcionários(as)


Uma nova polêmica está instalada nas escolas públicas do Paraná. Mais uma vez a falta de organização da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e o desrespeito com os(as) trabalhadores(as) causa confusão no dia-a-dia das escolas.

Alegando que funcionários(as) são contratados(as) para o trabalho de 40 horas semanais e professores(as) tem exigência de cumprir com 200 dias letivos, segundo a LDB, a Seed estabeleceu que estes(as) trabalhadores(as) devem repor 10 dias a mais que professores(as).

Foram 18 dias letivos durante a paralisação do mês de fevereiro. Destes, 8 estão contemplados em sábados e recessos durante o ano. A Seed agora exige que funcionários(as) trabalhem durante mais 10 dias ou façam a reposição em horas a mais durante a semana.

Em debate com dirigentes da APP, na tarde de segunda-feira (13) , a superintendente voltou a defender a modificação no calendário dos(as) funcionários(as) e afirmando que é necessária sua alteração.

A direção estadual da APP-Sindicato não concorda com esta medida, visto que o calendário foi definido conjuntamente logo após a suspensão da greve. “Entendemos que não está havendo isonomia no tratamento dado aos educadores”, afirma Nádia Brixner, secretária de funcionários(as) da APP. “Não há como admitir que secretaria faça uma orientação naquele momento e agora volte atrás na decisão por mera formalidade”, acrescentou.

O debate deve continuar nos próximos dias e o sindicato defende que seja mantida a orientação anterior, garantindo que os(as) funcionários(as) sigam o mesmo calendário que os(as) demais profissionais das escolas.

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