Na tarde desta sexta-feira (19), o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão, participou de uma reunião na sede do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), em Curitiba. A pauta foi a apuração (e encaminhamentos) sobre a violência contra os(as) educadores(as) ocorridas no dia 29 de abril. Também estava presente na reunião o senador Paulo Paim e a senadora Gleisi Hoffmann, integrantes da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado.
Durante o debate, Hermes acrescentou mais uma denúncia praticada pelo governo Beto Richa contra a nossa categoria: a propaganda mentirosa que o governador Beto Richa vinha pessoalmente intensificando contra a categoria, no que tange à divulgação dos salários. “Citamos o discurso amplamente divulgado de Richa quando, na convenção estadual do PSDB, anunciou que estava produzindo o levantamento e que muitos professores ganhavam mais que prefeitos. Ele usou, depois, a Agência de Notícias do Estado para postar uma matéria distorcida e que além de expor as pessoas, as colocou sob risco de sofrerem violência”, acusou Hermes.
De acordo com ele, o governador também tem retomado a fala de que a APP queria “produzir um cadáver” no dia 29 de abril. “Quem acompanhou a nossa luta sabe do esforço que fizemos, na semana que antecedeu aquela fatídica votação, sobre mudanças na previdência, na Assembleia Legislativa, para que aquela proposta não fosse levada adiante. Que o governo parasse e conversasse com os servidores. Mas ele não quis. E acabou provocando as cenas lamentáveis vistas por todo o Brasil e pelo mundo”, relembrou o presidente da APP.
Participaram da reunião no MPT, além do presidente da APP e senadores, o deputado estadual Tadeu Veneri, o secretário de Saúde de Curitiba Adriano Massuda e a vice-prefeita Miriam Golçalves, o procurador Olympio de Sá Sotto Maior Neto (Ministério Público do Paraná) e o procurador-chefe do MPT-PR, Gláucio Araújo de Oliveira.
