Diga não às aulas presenciais! A defesa da APP-Sindicato se fortalece pelo não retorno em 2020 na rede pública e municipal, com foco principal na saúde de todos(as) os(as) envolvidos(as). Inclusive, notícias recentes divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) só confirmam a defesa do Sindicato.
O aumento de casos de infecção pela Covid-19 bateu recorde no Paraná. Nesta quinta-feira (19), os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 246.329 casos e 5.775 mortes em decorrência da doença. O número de casos é o maior registro desde 28 de agosto, quando o Estado divulgou 2.866 confirmações (leia a matéria da Sesa aqui).
O Governo do Estado cogitou no mês passado o retorno às atividades presenciais nas escolas. Porém, pela nota emitida pela Sesa, a orientação é pela impossibilidade das aulas presenciais, diante do que chamou de “aumento significativo” de casos de Covid-19 no Paraná.
Pela luta da educação e da saúde, educadores(as) estão mobilizados(as) desde a última terça-feira, dia 17, em todo o Paraná. O protesto se confirma contra as ações do Governo Ratinho Jr. (PSD). As principais defesas são contra o retorno das atividades curriculares presenciais, a prova seletiva para a contratação dos(as) educadores(as) PSS, militarização das escolas – incluindo o processo fraudulento de consulta, direitos de reajustes salariais e promoções e progressões, solicitação para a realização de concurso público, entre tantos retrocessos que estão impostos em uma gestão empresarial e não democrática do atual governo.
A escola pública é de todos(as) nós! A comunidade escolar merece respeito! A vigília e a greve de fome mostram a que ponto é preciso chegar pela defesa da educação pública de qualidade, laica e para todos(as).
“A educação está mobilizada e não aceitará qualquer imposição que coloque em risco à vida tanto dos estudantes e seus familiares, quanto dos profissionais que trabalham nas escolas”, disse o professor Hermes Silva Leão, presidente do Sindicato.
> Leia também:
:: Educadores(as) mantêm acampamento e greve de fome
:: Educadores(as) cobram respeito e denunciam ações autoritárias de Ratinho e Feder
:: Dia 17: profissionais da educação protestam contra ações do governo Ratinho
:: Deputados(as) pedem no STJ suspensão do edital PSS que prevê prova para 90 mil durante a pandemia
:: Professores(as) têm trabalho triplicado durante a pandemia e pouco apoio do governo