Em reunião realizada na tarde dessa sexta-feira(12), na sede da Secretaria de Estado da Educação (Seed), dirigentes da APP-Sindicato cobraram a revisão de itens da Resolução nº 15/2018 considerados ilegais e punitivos. A Resolução publicada pela Seed se refere à distribuição de aulas para ano letivo de 2018.
O presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão; o secretário de Assuntos Jurídicos, Mario Sergio de Souza e a secretária Educacional, Taís Mendes, acompanhados da assessoria jurídica da APP, foram recebidos pela chefe do Grupo de Recursos Humanos Setorial, Graziele Andriola.
Entre os principais pontos questionados, estão a redução da jornada de hora-atividade, o ataque às licenças legais que professores e professoras tiveram, além de uma punição a mais aos professores e professoras que tiveram 3% de faltas nas aulas das suas disciplinas e que ficam impedidos de pegar aulas extraordinárias.
“Expusemos que são vários os pontos prejudiciais aos educadores e educadoras que continuam prevalecendo nesta Resolução e que segue a mesma linha das imposições do governo Beto Richa para a rede pública de ensino e seus profissionais em 2017”, conta Hermes Leão. “A assessoria jurídica da APP já está analisando todos esses pontos e verificando quais as medidas devem ser tomadas para que prevaleçam nossos direitos legais”, destaca ainda.
A APP reforça o chamado para que a categoria se organize e participe da Assembleia Estadual convocada para o dia 27 de janeiro, em Curitiba, pois será feita a avaliação deste período e também a aprovação das mobilizações necessárias diante das intransigências do governo.