Em reunião na quinta-feira (19) pela manhã solicitada pela APP, a direção estadual do Sindicato apresentou as preocupações e anseios da categoria à nova chefia da Perícia Médica.
Em agosto, as perícias dos(as) servidores(as) de Curitiba e Região Metropolitana passaram a ser realizadas por uma empresa terceirizada, a Agatha, sediada na rua Emiliano Perneta, 297, 20º andar.
A mudança gerou dúvidas e questionamentos na base, que há tempos clama por uma perícia mais ágil e humanizada em contraste com a prática do Estado, que por vezes nega aos(às) educadores(as) o direito de cuidar da própria saúde.
Com a nova empresa, os relatos de problemas no atendimento aumentaram. A estrutura é insuficiente para comportar a demanda, uma vez que o espaço presta também outros serviços relacionados à saúde e não tem dedicação exclusiva à perícia.
A secretária de Saúde e Previdência da APP, Tereza Lemos, reforça a reivindicação da categoria por um atendimento humanizado para atender as necessidades da categoria, observando as condições de cada caso individualmente e de forma respeitosa.
“Após anos de precarização e falta de concursos para suprir os quadros da perícia, o Estado emplacou a terceirização. Uma solução que não passou por qualquer debate com os usuários. Um serviço tão importante necessita de fiscalização permanente para garantir um tratamento digno dos inúmeros problemas de saúde que atacam nossa categoria, que registra índices alarmantes de adoecimento causado pelo trabalho extenuante, a desvalorização e a pressão constante nas escolas”, avalia Tereza.