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A APP-Sindicato protocolou, na última sexta-feira (17), uma petição solicitando que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) investigue e cobre respostas da Secretaria de Estado da Educação sobre o fechamento do Colégio Estadual Djalma Johnsson, em Colombo.
Por determinação da Seed, o Djalma será fechado e transferido após 16 anos de funcionamento no bairro Rio Verde. De acordo com a Seed, a escola será transferida para a região do Guaraituba, cerca de 5 quilômetros de distância, em um espaço onde funcionava uma escola particular.
No documento, a APP solicita que seja instaurado um procedimento para averiguar as ilegalidades quanto à transferência geográfica do Colégio e que, caso existam ilegalidades, que seja instaurado inquérito civil por meio de ação civil pública ou outra medida judicial.
Além da petição, a APP anexou um abaixo-assinado com mais de 900 nomes coletados pela comunidade escolar do Djalma. A ação da APP faz parte de uma mobilização conjunta para cobrar respostas sobre o fechamento da unidade.
Além do vereador de Colombo, Anderson Prego (PT), que já havia enviado um pedido de informações para a Seed, deputados estaduais e federais moveram petições cobrando respostas sobre a mudança.
A deputada federal Carol Dartora (PT) e os(as) Deputados(as) estaduais Ana Júlia Ribeiro (PT) e Professor Lemos (PT) também enviaram pedidos de informações sobre a situação do Djalma.
>> Confira o Ofício da Deputada Carol Dartora <<
>> Confira o requerimento da Deputada Ana Júlia <<
>> Confira o requerimento do Deputado Professor Lemos <<
>> Confira o Ofício do vereador Anderson Prego <<
Entenda o caso
De acordo com pais, o fechamento da escola foi anunciado no último dia 31 em reunião com o Núcleo Regional de Educação da área Metronorte. Na ocasião, a gestão afirmou que a escola será transferida para a região do Guaraituba, cerca de 5 quilômetros de distância, em um espaço onde funcionava uma escola particular.
A mudança deve interferir negativamente no cotidiano dos(as) estudantes, já que na região têm apenas uma escola que funciona no modelo cívico-militar e muitos dos pais não querem que seus filhos(as) estudem neste formato.
Outro problema é sobre o projeto de taekwondo, já que caso os pais não consigam fazer o transporte, os(as) estudantes serão impedidos de continuar no projeto.
Vale destacar que os responsáveis entendem que a escola precisa de melhorias estruturais, porém a mudança será prejudicial para a comunidade. Já a Seed aponta que, como o espaço é alugado, obras de reparo não podem ser realizadas no local.
Em resposta à medida, pais, mães, estudantes e a comunidade escolar realizaram no dia 9 de novembro uma mobilização para defender o Djalma. Na ocasião, representantes da APP e da União Paranaense dos Estudantes (Upes) participaram do ato.
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