No último domingo (25), o coletivo estadual LGBTI+ da APP-Sindicato realizou um encontro para debater, fortalecer e elaborar propostas para promover uma educação pública humanizadora e livre de LGBTIfobia.
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O encontro, coordenado pela secretária da Mulher Trabalhadora e dos direitos LGBTI+ e pelo dirigente estadual da CUT, Luiz Santos, reuniu dirigentes dos 29 Núcleos Sindicais e contou ainda com a presença de professores(as) e funcionários(a) de escola da base.
“O encontro é fundamental para que o sindicato possa acolher todas as propostas dos educadores e educadoras LGBTI+ e desenvolver ações que visam garantir que a escola seja um espaço acolhedor para estudantes e profissionais da educação. Também discutimos sobre a importância de ampliar a participação das trabalhadoras para fortalecer o coletivo junto a categoria e a ampliação da sindicalização entre as trabalhadoras(es) PSS”, reforça Taís Adams.
Além da discussão de uma escola que preza pela diversidade, os(as) presentes reforçaram a luta contra a privatização na educação a partir do movimento “Não Venda a Minha Escola”.
“O programa privatiza as escolas do Paraná e terá reflexos diretamente na vida dos educadoras e educadoras LGBTI, principalmente às pessoas contratadas pelo regime PSS. Os processos de contrações, sem respeito aos princípios legais da administração pública, será ainda mais excludente e trará mais precarização nas relações de trabalho sobre os corpos LGBTI que não performam a identidade heterossexual, cisgenera e binária”, explica Luiz Santos.
Após o encontro, os(as) educadores(as) presentes participaram da 23ª Parada da Diversidade LGBTI+, realizada na Praça da Mulher Nua (19 de dezembro), em Curitiba. Com o tema “Curitiba com Verde, Amarelo e Todas as Cores: Seu voto nossa voz”, a parada celebra a diversidade e luta pelos direitos da comunidade LGBTI+. O evento é realizado em várias cidades do mundo com o objetivo de promover a diversidade e respeito das pessoas LGBTI+ na sociedade.