Após audiência com a APP, Seed retira impactos da greve de 21 de junho na carreira, mas mantém desconto na folha APP-Sindicato

Após audiência com a APP, Seed retira impactos da greve de 21 de junho na carreira, mas mantém desconto na folha

A APP-Sindicato recorreu à Justiça do Paraná em setembro passado para reverter o corte de ponto de 21 de junho e do 30 de agosto

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Após duas horas de audiência de mediação na Justiça entre APP-Sindicato e Secretaria da Educação nesta segunda-feira (6), o governo aceitou transformar a “falta não justificada” da greve de 21/06/22 em “falta greve”. A mudança assegura que a paralisação não trará impactos futuros na carreira e na vida funcional, como na implantação de promoções e progressões. 

Como a mediação ocorreu após o encerramento do ano letivo, impossibilitando a reposição do dia, não haverá devolução do desconto efetuado.

Já a paralisação do 30 de agosto continua em negociação. A ação judicial do Sindicato segue em tramitação e, em paralelo, a APP debaterá o tema em reunião com o secretário. 

Direito à greve

A APP-Sindicato recorreu à Justiça do Paraná em setembro passado para reverter o corte de ponto. Ambas as greves respeitaram todos os ritos legais; foram decididas em Assembleia Estadual da categoria e comunicadas ao governo no prazo necessário, tendo como mote a Data-Base.

A greve do 30 de Agosto resultou em um processo de negociação que conquistou a implantação das promoções e progressões para educadores(as) ainda em 2022.

Além de ilegal, a APP considera a punição injusta. Os(as) profissionais da educação são a única categoria do funcionalismo duplamente penalizada: com o corte de ponto e com impactos na vida funcional. Estudantes também são prejudicados, uma vez que ficam sem a reposição das aulas por uma decisão política do governo.

O Sindicato também debate este tema com a Secretaria em defesa do direito constitucional à greve e por uma mudança na lógica punitiva adotada pelo Estado.

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