Apoio Siprovel aos(às) educadores(as)! APP-Sindicato

Apoio Siprovel aos(às) educadores(as)!

Educação não é mercadoria!

Nós, professores e professores da educação infantil da Rede Municipal de Ensino de Cascavel, por meio do nosso sindicato representativo, o Siprovel, manifestamos total apoio e solidariedade aos colegas da Rede Estadual de Ensino do Paraná. Compreendemos que a luta contra o sucateamento da educação pública é um compromisso de todos nós. Somos contrários à aplicação de uma prova presencial, sobretudo em período de pandemia, para seleção de professores PSS. Diante de tantos anos sem concurso público e da defasagem de professores concursados na rede, compreendemos que este processo é a confirmação de que o Governo Ratinho Júnior assume a política de precarização da contratação destes profissionais.

Repudiamos este posicionamento do Governo do Estado e nos unimos à reivindicação pela anulação imediata do edital 47/2020, que é um reflexo do desconhecimento – ou descaso – do Governo sobre sua estrutura em educação, visto que oferta 4 mil vagas enquanto que na rede existem atualmente cerca de 20 mil professores PSS. O edital também prejudica professores com mais de 60 anos, ou que tenham comorbidades, visto que, por estarem no grupo de risco da Covid-19, não serão convocados até que a pandemia tenha seu fim. Isso sem mencionar que o processo exige o pagamento de uma taxa de inscrição, lembrando que o processo seletivo até então sempre foi gratuito para os professores. Profissionais que, por meio desta contratação precária, além de não ter qualquer estabilidade, são impedidos de avançar na carreira e não tem acesso a direitos como o uso do SAS (Sistema em Assistência em Saúde do Paraná).

O último concurso para contratação de professores foi lançado pela SEED em 2013 e não previa contratação suficiente para sanar o déficit de profissionais. Como consequência, ano após ano o cenário de precarização de trabalho dos colegas da rede estadual se agrava, com contratos temporários servindo como regra e não como exceção. Quem perde, além destes profissionais, é a educação pública!

Educação não é mercadoria! Fora Renato Feder! Fora Ratinho Júnior!

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