Agosto Lilás: APP soma-se à campanha e reforça a importância de denunciar as violências de gênero

Agosto Lilás: APP soma-se à campanha e reforça a importância de denunciar as violências de gênero

É a luta pela garantia da vida das mulheres e uma homenagem à Maria da Penha

Foto: Divulgação

A APP-Sindicato soma-se à divulgação da data em homenagem à Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006). É a história de uma mulher que se encorajou a enfrentar as agressões do marido que, infelizmente, deixaram-na paraplégica. Maria da Penha Maia Fernandes é símbolo de luta e resistência.

No Paraná, o reforço à luta contra a violência das mulheres está no calendário estadual a partir da Lei 19.972/2019, simbolizado pela cor lilás, que incentiva ações de prevenção, conscientização e enfrentamento. 

Visando consolidar a campanha e chamar a atenção para a pauta, a APP além de estampar o lilás na fachada da sede estadual em Curitiba, também preparou um violentômetro com sinais de alerta às agressões e incentivo à denúncia. 

>> Tenha em mãos o violentômetro elaborado pela APP como material de apoio <<

Não podemos aceitar que números como 2.007 feminicídios no Brasil, apenas no 1º semestre de 2024, tornem-se realidade e aumentem no decorrer do ano. O Paraná é o segundo estado com mais casos de feminicídios consumados e tentados no país, ficando atrás somente de São Paulo, de acordo com o Monitor elaborado pelo Laboratório de Estudos de Feminicídio (Lesfem) da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

1º) São Paulo – 283 casos

2°) Paraná – 168 casos

3°) Minas Gerais – 164 casos

Fonte: Dados do Laboratório de Estudos de Feminicídio (Lesfem) da Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Junte-se ao Agosto Lilás, debata e denuncie!

Para a APP-Sindicato, é fundamental que educadores(as), enquanto protagonistas na formação de crianças e jovens, levem o debate sobre a violência de gênero para as escolas, garantindo que no futuro a vida das mulheres possa estar assegurada. 

“A escola é um local de formação, diálogo e conscientização pela sensibilidade e pelo espaço que ocupa na sociedade. Precisamos combater e denunciar o machismo, a misoginia e a desigualdade de gênero”, destaca a secretária da Mulher Trabalhadora e dos Direitos LGBTI+, Taís Adams

Atenção! Ao testemunhar uma situação de violência contra a mulher, não se omita, denuncie e ofereça ajuda.

Diga não à violência! Canais de denúncia:

153 – Patrulha Maria da Penha (Disponível em capitais e algumas cidades, informe-se)

180 – Central de Atendimento à Mulher

181 – Disque Denúncia Estadual / Paraná

190 – Polícia Militar

Delegacia da Mulher – Procure atendimento específico para o  acolhimento de mulheres na sua cidade

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Datas marcantes: 

1962 – É criado o Estatuto da Mulher Casada, que permite que as mulheres trabalhem sem a  autorização do marido. As mulheres também passam a ter direito à herança e pedir a guarda dos(as) filhos(as). 

1974 – Mulheres conquistam o direito de portar cartão de crédito.

1977 – Aprovada a Lei do Divórcio no Brasil.

1979 – Direito às mulheres de jogar futebol (antes a prática esportiva era considerada incompatível com a condição da natureza das mulheres).

1985 – Criação da primeira delegacia da mulher – Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM), surge em São Paulo. 

1988 – A Constituição Brasileira passa a reconhecer as mulheres como iguais aos homens.

2006 – Sancionada a Lei Maria da Penha de combate à violência contra a mulher.

2015 – Aprovada a Lei do Feminicídio; um crime de homicídio qualificado.

2018 – Legaliza-se que importunação feminina é crime.

2021 – Criação da lei para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher.

:: Leia também: 

>> Casos de feminicídio em 2024 aumentam no Paraná e no Brasil em comparação ao ano passado

>> Do conceito às conquistas; afinal, o que é feminismo?

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