Ações de qualificação profissional são propostas em coletivo

Ações de qualificação profissional são propostas em coletivo


Nesta terça-feira (02), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) reuniu 40 representantes de entidades filiadas de todo o Brasil, para o coletivo de funcionários da educação, em Brasília.

O presidente da CNTE, Roberto Leão, esteve na reunião e ressaltou a importância dos profissionais estarem reunidos para continuar se articulando e se mobilizando. “Independente do que ocorrerá com o governo, precisamos manter nosso foco de enfrentamento e luta para a manutenção dos direitos conquistados pelos trabalhadores em educação”.

Para a secretária de Funcionários da APP-Sindicato, a funcionária de escola Nádia Brixner, este é um momento de luta contra retrocesso e a busca pelo avanço da pauta. “Foi muito importante o Coletivo Nacional pois, após a ação contundente no Congresso Nacional, nos reunimos a tarde com  Luiz Dourado pra debater os componentes curriculares do curso superior para funcionários de escola. Estamos a passo de termos o curso superior para funcionários de escola. Nossa próxima tarefa é nos reunir com as universidades estaduais e federal para implementar este projeto”, explica.

Entre os assuntos debatidos no encontro, estavam o Profuncionário – Programa Indutor de Formação Profissional em Serviço dos Funcionários da Educação Básica Pública, instituído pelo Ministério da Educação – e o Decreto n° 8752/2016, que trata sobre a política nacional de formação dos profissionais da educação básica e formação superior.

“Nosso objetivo hoje aqui neste coletivo é discutirmos parâmetros para que o debate sobre a formação dos profissionais da educação básica seja continuado nos estados e municípios”, ressaltou o Secretário de Funcionários da CNTE, Edmilson Lamparina.

O doutor e professor da UFG, Luiz Dourado, apresentou as diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial e continuada em nível superior de profissionais da educação básica, estabelecidas no parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), que foi homologado pelo Ministério da Educação, no dia 11 de maio de 2016.

Pela proposta, os profissionais da educação básica, que compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, da rede pública de ensino, poderão optar por quatro cursos tecnológicos específicos, Secretaria Escolar, Alimentação Escolar, Infraestrutura Escolar e Multimeios Didáticos. Cada curso terá 2.800 horas de efetivo trabalho acadêmico e duração de no mínimo três anos.

“Existe uma demanda de mais de 500 mil funcionários de escola ansiando por essa formação, em nível superior e por isso essa discussão proposta pela CNTE é tão importante”, ressaltou o professor.

Histórico

O Departamento de Funcionários de Escola da CNTE tornou-se Secretaria da Confederação em 2014. O que garantiu presença política mais forte e atuante em defesa dos direitos dos funcionários da educação de todo o país.

Fonte: CNTE

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