Em julho deste ano conhecemos a história de Simone Pohlmann, uma mulher guerreira que há 8 anos luta contra o câncer. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ela conta um pouco de sua trajetória e faz um apelo.
Simone Pohlmann tem 48 anos, atua há anos resgatando e ajudando animais abandonados e atendendo em sua pousada para cães (atividade que foi interrompida por conta da doença). Simone é esposa do professor de Educação Física e vice-diretor do Colégio Estadual Adiles Bordin, de União da Vitória, Pedro R. G. Ribeiro.
Nascida no dia 05 de maio de 1967, em Porto União (SC), no Hospital São Braz. Ela foi adotada com um dia de vida pelo casal Fritz e Joana. Foi entregue por uma enfermeira a seu pai adotivo sem qualquer tipo de documentação, prática comum à época. Entretanto, com a descoberta da doença, precisa urgentemente encontrar a sua família biológica ou um doador compatível no banco mundial.
“Em 2007 fui diagnosticada com câncer no sangue, no sistema linfático, o chamado Linfoma Não-Hodgkin e no mesmo ano fiz quimioterapia e fiquei bem. Em 2011 o mesmo câncer voltou e eu fiz o transplante de medula óssea em março de 2012, o transporte autólogo, que é a retirada da medula do próprio organismo, ela tratada e devolvida para o organismo. Esse método não pode mais ser usado agora, que houve reincidência”, conta Simone.
A compatibilidade de medula óssea é bastante rara, e as apostas são para os membros da família, que tem um percentual maior de compatibilidade podendo ser de 25% entre irmãos e 5% entre primos.
Campanha – Inspirada pela história de luta de Simone e de tantas outras pessoas que a cada dia lutam pela vida, a APP-Sindicato lança uma campanha para doação de medula óssea. Para ajudar é muito simples, basta preencher o cadastro e coletar de 5 a 10ml de sangue. O nome do doador fica inserido no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), um cadastro nacional que está em contato com instituições de tratamento de câncer do país e do mundo.
Se acaso houver compatibilidade com alguém, o(a) doador(a) será comunicado(a) e convidado(a) a doar sua medula. Uma vez cadastrado(a), o(a) voluntário(a) permanece neste banco de dados até completar 60 anos.
A compatibilidade do material, de pessoa para pessoa, é bastante rara. Estudos apontam que ela é, em média, de 1 chance para 100 mil pacientes. Por isso, a importância da doação: quanto maior o número de voluntários(as), maior a possibilidade de encontros positivos e, não havendo compatibilidade com a Simone, pode ajudar outras vidas pelo mundo.
A inscrição no cadastro de doadores de medula é, de fato, o que de mais prático pode ser feito no momento. Em União da Vitória, o Banco de Sangue atende todos os dias, em período integral. Basta procurar o espaço e se mostrar interessado no cadastro. Em todas as cidades onde houver Banco de Sangue, é possível fazer a doação.
Além disso, também é possível colaborar pelas redes sociais, divulgando a campanha e também o apelo de Simone, para que ela possa encontrar sua família biológica e um doador compatível.
:: Confira aqui o depoimento completo de Simone
:: Abaixo alguns links para que você possa tirar suas dúvidas e se cadastrar no banco de medula:
http://www.erastogaertner.com.br/
http://www.graacc.org.br/
http://www.ameo.org.br
http://www.inca.gov.br/
http://www.hemosc.org.br/
http://www.accamargo.org.br/
http://www.hemocentro.rs.gov.br/
http://www.hemominas.mg.gov.br/
http://www.abrale.org.br/
http://www.saude.ba.gov.br/hemoba/
http://www.hemope.pe.gov.br/