Giro pelo Estado: leia o relato das atividades pelo Paraná APP-Sindicato

Giro pelo Estado: leia o relato das atividades pelo Paraná


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O Paraná recebeu no dia de hoje, 15 de março, uma grande aula de cidadania. Os professores e funcionários de escola da rede estadual de ensino suspenderam as atividades e sairam às ruas para exigir do governo o cumprimento da Lei do Piso, melhorias no atendimento a saúde dos servidores e 14,13% de reposição salarial para os funcionários da educação. Além do grande ato em Curitiba, que reuniu mais de sete mil pessoas, os Núcleos Sindicais da APP pelo Estado organizaram diversos atos regionais. Leia alguns relatos:

Foz do Iguaçu – Os educadores paralisaram as atividades e realizaram pela manhã um ato pelas ruas de Foz do Iguaçu. Inicialmente, os mais de 500 trabalhadores em educação se reuniram na Praça das Nações, em frente ao colégio Bartolomeu Mitre. Em seguida, partiram em em passeata pelas principais ruas do centro da cidade, rumo à sede do Núcleo Regional de Educação (NRE). Foram feitas diversas falas repudiando as atitudes, as políticas, bem como, as inverdades ditas pelo governo nos meios de comunicação, confundindo e enganando a opinião pública sobre a real situação em que se encontra a educação do país.

Laranjeiras do Sul – Mesmo com um chuvisco durante toda a manhã, aproximadamente 450 pessoas estiveram presentes no ato regional em Laranjeiras do Sul, que, após um ato na praça José Nogueira do Amaral, se deslcoram até o NRE, aguardando na frente deste o resultado de uma reunião que ocorreu entre representantes da APP-Sindicato, representantes de escolas e chefia do Núcleo de Educação.

Campo Mourão – Cerca 95% dos trabalhadores em educação da base da APP-Sindicato de Campo Mourão aderiram a paralisação neste dia 15 de março. Houve concentração na sede da APP em Campo Mourão, onde mais de 150 professores e funcionários estiveram reunidos na parte manhã. Houve concentração ainda nos municípios de Goioere, Campina da Lagoa, Ubiratã (no colégio Carlos Gomes) Mamborê e Nova Cantú.

Cambará – A greve nacional da educação que acontece em todas as redes públicas no dia 15 de março com o objetivo de ampliar investimentos na educação, melhorar a infraestrutura de nossas escolas,  valorizar todos os profissionais que atuam na educação, implantação de um terço da jornada dos professores como hora-atividade, implantar  um novo sistema de atendimento à saúde e reivindicar a imediata aplicação da Lei Federal nº 11.738/2008 foi marcada em Cambará com as seguintes manifestações: iniciou-se com a concentração de alunos e profissionais da educação na praça central Dr. Miguel Dinizo às 8h. Além da fala de um dos ex-presidentes da APP Sindicato, o professor Anésio Alves de Oliveira, houve uma caminhada nas ruas do comércio da cidade, informando à comunidade cambaraense as reivindicações da categoria ao governador. Durante a mobilização houve também faixas e carro de som que ratificavam os motivos do evento.

Maringá – Com faixas, cartazes, apitos, professores e funcionários da rede pública estadual participaram nesta manhã (15) de um ato em defesa da qualidade da educação. Estiveram presentes educadores de Maringá e Região. No ato, organizado pela APP Sindicato Núcleo Maringá, os servidores cobraram do governo do Estado a implementação da lei 11.738/2008, que trata do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). A Lei do Piso estabelece que nenhum professor com curso de Magistério deve ganhar menos que R$ 1.452,00 e estabelece um percentual de 33% de hora-atividade para este trabalhador. Também foram exigidas melhorias no sistema de saúde dos servidores e na carreira dos funcionários da educação paranaense, além da aplicação de 10% dos recursos do PIB na educação. Logo após a concentração na Praça Raposo Tavares, no centro da cidade, os educadores seguiram em caminhada pelas avenidas centrais até o Núcleo Regional de Educação, onde entregaram um documento com as principais reinvindicações dos trabalhadores. O ato foi se encerrou por volta do meio-dia, com a execução do Hino Nacional.

Cianorte – Os trabalharores em Educação estiveram reunids em um grande ato na  Praça 26 de Julho, de Cianorte, onde estiveram presentes mais 200 profissionais da educação – entre professores, funcionários e professores aposentados. De acordo com o Núcleo Sindical de Cianorte, houve paralisação em 95% da rede, com a adesão nas 35 escolas do Núcleo de Cianorte. Os educadores reivindicaram:um terço da jornada de trabalho com o hora atividade, PSPN do Magistério, novo sistema de atendimento à saúde, 10% do PIB para a educação e o reajuste de 14,13% para funcionários de escola.

Jacarezinho – Hoje, dia 15 de março, foi realizada a greve dos educadores com ato público em Jacarezinho. Mais de 90% dos educadores aderiram a paralisação. A concentração dos educadores aconteceu em frente ao Colégio Estadual Rui Barbosa, no município de Jacarezinho.

Santo Antonio da Platina – Hoje (15)  foi um dia histórico para Santo Antonio da Platina! Pela pimeira vez, em décadas, os professores e funcionários das escola saíram em  manifestação pelas ruas centrais com faixas, apitos e palavras de ordem, em adesão a greve nacional da educação! Participaram da passeata, aproximadamente, 200 professores! O ato teve cobertura da imprensa local que enviaram fotógrafos e as representante da APP Professora Joana D’arc e a funcionária Adenil Felix foram recebidas na Radio Difusora Platinense e também na Radio Vale do Sol FM para entrevista as 7h30 e 8h, respectivamente.

Apucarana – A mobilização no Núcleo Sindical de Apucarana foi bem animada e, sem sombra de dúvida, marcou presença: uma importante conquista. O ato aconteceu de maneira pacífica e organizada, partindo do platô da Praça Rui Barbosa, finalizando em frente ao NRE Apucarana, onde os manifestantes foram recebidos pela chefe, professora Onide Sardinha.

Cascavel – Nesta quinta-feira, dia 15, a concentração reuniu aproximadamente mil trabalhadores em educação e alunos em frente a Boca Maldita, no Calçadão de Cascavel. Após o ato no Centro, houve a passeata pela avenida Brasil até o Colégio Estadual Wilson Joffre, onde foi dado um abraço simbólico no Colégio para lembrar daquele e de todos os colégios em Cascavel, e no Paraná, que precisam de reformas.

Lapa – Dia 15 de março entrou para a história do município da Lapa. Pela primeira vez em sua história, professores e funcionários estaduais, ativos e aposentados, saíram às ruas na maior mobilização vista até hoje por qualquer categoria na cidade: mais de 300 educadores. Em torno de 90% da rede estadual de ensino, no município, aderiu à paralisação e foi às ruas lutar por seus direitos. A concentração foi na avenida Manoel Pedro, às 10h, e percorreu as principais ruas da cidade. Foi um sucesso, mesmo debaixo de chuviscos. A professora Giovana Hornung foi entrevistada pelo jornal local de maior circulação na região e também falou à comunidade na estação de rádio local no período da manhã. A imprensa da cidade foi chamada para a cobertura do evento. Escolas do interior e da cidade, algumas com 100% de adesão, engrossaram o movimento, transformando o dia em um acontecimento que, definitivamente, marca o antigo período em que havia receio de parar e a certeza, hoje total e irrestrita, de que a categoria, se chamada novamente à luta, não dará tréguas. Afinal, há a clara compreensão de que, sem luta, nada se consegue.

Andirá – Os professores e alunos se reuniram em frente à Igreja Matriz, no período da manhã, para a concentração e organização do movimento. Cerca de 40 professores e 20 alunos saíram às ruas, para exclamar a comunidade a urgência e a relevância do caso. “O movimento não é nosso, a causa não é dos professores de Andirá, mas além de ser uma questão nacional, os 10% do PIB para a educação, o Paraná todo parou suas atividades docentes para enfrentar um problema que vão além das salas de aulas e questões salariais, e visa uma integração da sociedade”. Afirmou a professora Fernanda Abreu Carvalho, professora de Português. Após a entrega de panfletos na rua mais movimentada da cidade, alguns professores foram para os veículos de comunicação local a fim de esclarecer o objetivo do movimento e garantem, que não há nenhum prejuízo pedagógico com a interrupção das atividades docentes neste dia 15 de março, data em que se reúnem também o Secretário da Educação, Flávio Arns, com representantes da APP-Sindicato para o possível atendimento da pauta reivindicante. No dia 16 de março, as aulas retornam normalmente, e serão analisados os reflexos positivos do movimento.

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