Os mais de 50 integrantes da turma estadual do ‘Curso de Gênero, Igualdade Racial e Diversidade Sexual’ da APP-Sindicato estão reunidos em Curitiba, hoje (31) e amanhã (1º), para a segunda etapa da atividade, que está sendo promovida no auditório da sede estadual da entidade. O curso é promovido pela Secretaria de Gênero, Relações Étnico-Raciais e dos Direitos de LGBT da APP em conjunto com a Unioeste (que também o certifica). O tema da etapa é ‘Racismo e Conhecimento Científico: Desconstruindo Preconceitos’.
O objetivo da atividade, de acordo com a secretária de Gênero da APP, Elizamara Goulart, é debater, a partir da diversidade cultural, o respeito e a valorização das diferenças. “A escola é um espaço social em que as crianças e adolescentes possam conhecer a pluralidade cultural expressa nas nossas características físicas com o tipo e textura de cabelo, cor de pelo, formato do nariz, do crânio e do rosto. Diferenças de fenótipo não justificam e não determinam as diferenças socialmente construídas, que são responsáveis inclusive pela evasão escolar”, explica, acrescentando que o curso também auxiliará os educadores que conhecer melhor a legislação que trata do tema.
A primeira etapa do curso aconteceu em Cascavel, quando o tema tratado foi ‘Diversidade Sexual’. A terceira etapa, que tratará do tema feminismo, será realizada em novembro, na véspera do ‘Dia do Combate à Violência’. Amanhã, dia 1º, a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Ieda Leal de Souza, falará sobre políticas de ações afirmativas e sistema de cotas.
Hoje, os cursistas debateram o tema ‘O mito da democracia racial no Brasil’, que foi apresentado pelo professor Celso José dos Santos, especialista em História e Cultura Africana e Afro-brasileira e Ações Afirmativas no Brasil e em Direito do Estado. Também foi promovida a oficina com debate ‘Meu cabelo é bom, ruim e racismo!’, com Cleuza Souza Theodoro, da Associação União e Consciência Negra de Maringá. Por fim, o curso foi encerrado uma apresentação de musicalidade africana.