Cid Cordeiro, economista do Dieese, palestrou na tarde desta quinta-feira no Coletivo de Funcionários da Educação, que aconteceu na sede estadual da APP. Ele falou sobre a perspectiva econômica das negociações da pauta.
Há meses a APP pressiona para que o Tribunal de Contas mude os critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal, que hoje incluem pensões e imposto de renda, a fim de criar margem para avançar a negociação da pauta da categoria.
Quando se atinge o limite de 46,55%, o governo fica impedido de fazer novas contratações e novos gastos (a não ser da database). O governo também não pode fazer empréstimos de bancos internacionais logo é de interesse também deste a mudança.
A receita do estado está crescendo 13%, acima do esperado. Mesmo o economista previa apenas 12%, já o governo afirmava que seria 8%. Isso é uma vantagem. Porém, as despesas com pessoal subiram 16%. Aí já estão incluídos as últimas conquistas, como pagamento de progressões e reajustes.
Mobilização do dia 17 – “Vamos firmes para a mobilização do dia 17”, afirma Valdivino de Moraes, secretário de Funcionários da APP. Neste dia, representantes de escolas estarão fazendo atos em frente aos Núcleos Regionais de Educação e irão entregar um documento com a pauta da categoria.
O encaminhamento das adequações no Plano de Carreira, reajuste salarial, concurso público e nomeações são alguns dos pontos.
Cid Cordeiro ressalta a importância da mobilização. “O governo já manifestou que quer reajustar os gastos com pessoal e só não faz isso pela força da manifestação de vocês”, afirmou durante a palestra. Cid comparou o Paraná com outros estados que já fizeram este reajuste, como Minas Gerais e São Paulo.
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