A coordenadora geral do FES, e presidenta da APP-Sindicato, professora Marlei Fernandes de Carvalho, fez um pronunciamento durante o Grande Expediente. Na fala, Marlei lembrou que o dia 28 de outubro – Dia do Servidor – é uma data na qual se ressalta a importância do trabalho realizado pelos mais de 240 mil servidores públicos estaduais. Além disso, ela falou sobre as propostas que o Poder Executivo planeja enviar para a Assembleia. Para a coordenadora do FES, no pouco tempo que ainda resta é de fundamental importância que os deputados se interem sobre os temas.
“O novo plano de custeio da ParanáPrevidência e o novo modelo de atendimento à saúde são os motivos principais da nossa fala na Alep. Queremos dizer aos deputados que temos dois grandes projetos para serem votados ainda este ano e nós, obviamente, estamos vendo um prazo muito curto para que este debate seja feito na amplitude que precisa. E, ao mesmo tempo, essa Casa de Leis precisa se apropriar daquilo que nós, servidores, defendemos. Para que possamos disputar cada item, cada artigo desses dois projetos, que são muito importantes para os servidores, pois há muito tempo a gente vem debatendo. Estamos em reta final deste ano de 2012 e já começando a pensar o ano de 2013 para as nossas categorias”, ressaltou Marlei.
Balanço – Para a coordenadora do FES, a mobilização desta terça-feira foi positiva. “Foi um dia muito proveitoso, apesar da chuva gigantesca, com todas as categorias representadas e os servidores muito atentos. Ela resultou em uma vitória muito importante, que foi o anúncio do governo de que antecipará o pagamento das progressões por antiguidade do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE), que estão atrasadas desde 2010. É um salto de qualidade que demos hoje na negociação. Será paga em folha complementar até o dia 13 de novembro”.
Segundo Marlei, na audiência entre governo e FES ocorrida no dia de hoje, houve a apresentação de um decreto que preocupa os servidores. “Trata-se do enxugamento de 20% do custeio, dos gastos e de projeções em folha de pagamento. Isto trouxe preocupação ao conjunto de servidores, pois não conhecíamos este decreto, tivemos acesso a ele no dia de hoje. Mas já estamos trabalhando nisto. Além disso, com relação a questão do enquadramento, ainda não tivemos resposta do governo, pois o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado ainda não repassaram as informações”, informou.