Para a professora Vilma Garcia da Silva, presidente do núcleo sindical da APP em Maringá, a redução de aulas compromete o ensino. “Esta nova proposta deve ser amplamente debatida com a comunidade escolar, pois fere o princípio da autonomia da escola”, disse.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed), apesar do aumento do número de aulas, quer reduzir a carga horária de algumas disciplinas, como filosofia, sociologia, artes, geografia e história. A APP entende que este debate deve ser ampliado nas escolas e entre a comunidade escolar.
Natalia Andrade, aluna da rede estadual, ressaltou que disciplinas como filosofia e sociologia permitem a pensar e a ser crítico. “E não quero abrir mão disso”, falou.
Alunos foram convocados pelos grêmios estudantis, mas não foram dispensados das aulas. Participaram também integrantes de Centros Acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá e entidades ligadas ao movimento sindical.
Ao final do ato, representantes das entidades organizadoras entregaram à chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE), professora Maria Inês Teixeira Barbosa, um documento com as reivindicações do movimento para que seja encaminhado ao secretário de Educação, Flávio Arns.