Dia 24 será o "funeral" do SAS. Se você está sofrendo, participe!

Dia 24 será o “funeral” do SAS. Se você está sofrendo, participe!


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Um funeral simbólico do Sistema de Atendimento à Saúde (SAS) – que teoricamente assiste os(as) servidores(as) públicos(as) estaduais e suas famílias – será realizado na quarta-feira (24), às 09h, em frente ao Palácio Iguaçu. O ato é uma iniciativa da APP-Sindicato, em protesto contra a falência do modelo de atendimento que hoje é ofertado ao funcionalismo público do Estado. É fundamental a participação dos(as) professores(as) e funcionários(as) da Educação, da ativa e aposentados, para chamar a atenção da sociedade e do governo para o abandono em que se encontra o SAS. Além disso, este será o momento do lançamento oficial em defesa e pela valorização da saúde dos profissionais da Educação. Através deste ato, a entidade estará chamando a atenção sobre a grave precariedade em que se encontra o atual modelo de atendimento à saúde do Estado, que precisa ser alterado urgentemente. Apesar de promessas, até o momento o governo não apresentou uma proposta para a avaliação da categoria.

Categoria elegeu a saúde como pauta central – O tema saúde tem preocupado os(as) educadores. As políticas de desvalorização e precarização do trabalho tem criado um quadro de adoecimento dos(as) trabalhadores(as) no mundo inteiro. A Educação não está à salvo deste fenômeno. No Paraná, a categoria tem se mobilizado para recompor o caráter público da Educação e avançar em conquistas direcionadas a valorização profissional e da educação pública. No último período, obtivemos conquistas importantes. Mas, infelizmente, com relação à saúde, foram poucos avanços. Há um quadro de adoecimento generalizado da categoria. E é preciso, este ano, reforça a luta por um novo modelo de atendimento à saúde. O atual sistema que existe no Estado é caro e ineficiente. E continuam as filas de espera por atendimento, isto quando há atendimento.

Por tudo isso a APP, em conjunto com o Fórum dos Servidores (FES), tem exaustivamente cobrado a implementação de um novo modelo que, entre outras coisas, seja descentralizado e tenha sua gestão feita de forma paritária; que ocorra a criação de um Fundo de Saúde no qual sejam incluídos todos(as) os servidores(as) – independente do vínculo com o Estado; que finalmente sejam apresentados os valores sobre a coparticipação dos(as) trabalhadores(as) para que este sejam debatidos; a possibilidade de inclusão de dependentes no novo modelo; a ampliação da contrapartida do Estado no novo sistema de atendimento e o credenciamento de várias clínicas e hospitais.

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